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Patrões ainda sem acordo para anunciar

António Saraiva tinha definido como objectivo a apresentação ao Governo de uma proposta conjunta das quatro confederações até esta quinta-feira. Que não foi confirmada até à hora de fecho da edição.

Miguel Baltazar
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O presidente da CIP, António Saraiva, assumiu no início da semana que o seu objectivo era apresentar ao Governo uma proposta conjunta das quatro confederações patronais até esta quinta-feira. Mas, até à hora de fecho desta edição, o entendimento não foi confirmado. "Não faço comentários até à reunião de segunda-feira", respondeu o líder da CIP ao Negócios.

Os patrões têm tentado fechar uma posição comum para a negociação do salário mínimo, mas nos últimos dias a Confederação do Comércio tem sublinhado que ainda não decidiu se o fará. O Negócios tentou esta quinta-feira contactar as outras confederações, sem sucesso.

Marcelo: acordo só sobre SMN seria "pobre"

Um acordo de concertação social apenas centrado no salário mínimo – que o Governo chegou a admitir como o mais provável – seria "pobre" afirmou esta quinta-feira Marcelo Rebelo de Sousa, na TSF, pedindo uma perspectiva de "médio prazo" a todos os parceiros sociais.

"O ideal para o acordo de médio prazo é que haja um pacote muito vasto de questões a ser examinado," desde a política de rendimentos à política fiscal e salarial". Neste aspecto, Marcelo Rebelo de Sousa tem estado em sintonia com as maioria das confederações patronais e com a UGT.

A CGTP, pelo contrário, defende um acordo mais limitado para evitar contaminar as questões laborais. No final da última reunião de concertação, o Governo apresentou esse cenário como o mais provável. "A minha expectativa maior é que, se conseguirmos construir um acordo, este será principalmente em torno das questões do salário mínimo. As outras [questões] ficarão para depois", disse Vieira da Silva.

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