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"Não vai existir nenhum perdão fiscal", afirma Costa

O primeiro-ministro salientou que o novo Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado pretende "aliviar a pressão das dívidas fiscais" de muitas empresas, que poderão pagar em até 150 prestações com isenção de juros e sem custas judiciais "mas sem perdão daquilo que devem."

Miguel Baltazar
07 de Outubro de 2016 às 12:53
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O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira, 7 de Outubro, que "não vai existir nenhum perdão fiscal", garantindo que que o objectivo do regime especial ontem anunciado pelo Governo é criar condições para que as empresas possam pagar, mas "sem perdão daquilo que devem".

"O Estado deu um passo importante ao aliviar a pressão das dívidas fiscais de muitas empresas relativamente à Segurança Social e à Administração Fiscal. Não se trata de nenhum perdão fiscal, porque quem deve vai ter que pagar aquilo que deve", disse António Costa, durante a iniciativa COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, que decorreu no Montijo.

O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira um regime especial para reduzir as dívidas fiscais e à Segurança Social, podendo os contribuintes ficar isentos de juros se pagarem toda a dívida ou beneficiarem de reduções se optarem pelo pagamento em prestações.

O primeiro-ministro esclareceu que o objectivo é criar condições para que as empresas viáveis possam pagar sem comprometer o desenvolvimento da sua actividade.

"Podê-lo-ão fazer até 150 prestações só com isenção de juros e sem custas judiciais, mas sem perdão daquilo que devem", defendeu.

António Costa acrescentou que o dever de contribuir para a Segurança Social e de pagar impostos "é um dever que não pode ser negociado e não pode ser perdoado", referindo que "é um dever de cidadania" e que todos têm que cumprir com as suas obrigações.
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