Notícia
"Não vai existir nenhum perdão fiscal", afirma Costa
O primeiro-ministro salientou que o novo Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado pretende "aliviar a pressão das dívidas fiscais" de muitas empresas, que poderão pagar em até 150 prestações com isenção de juros e sem custas judiciais "mas sem perdão daquilo que devem."
07 de Outubro de 2016 às 12:53
O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira, 7 de Outubro, que "não vai existir nenhum perdão fiscal", garantindo que que o objectivo do regime especial ontem anunciado pelo Governo é criar condições para que as empresas possam pagar, mas "sem perdão daquilo que devem".
"O Estado deu um passo importante ao aliviar a pressão das dívidas fiscais de muitas empresas relativamente à Segurança Social e à Administração Fiscal. Não se trata de nenhum perdão fiscal, porque quem deve vai ter que pagar aquilo que deve", disse António Costa, durante a iniciativa COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, que decorreu no Montijo.
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira um regime especial para reduzir as dívidas fiscais e à Segurança Social, podendo os contribuintes ficar isentos de juros se pagarem toda a dívida ou beneficiarem de reduções se optarem pelo pagamento em prestações.
O primeiro-ministro esclareceu que o objectivo é criar condições para que as empresas viáveis possam pagar sem comprometer o desenvolvimento da sua actividade.
"Podê-lo-ão fazer até 150 prestações só com isenção de juros e sem custas judiciais, mas sem perdão daquilo que devem", defendeu.
António Costa acrescentou que o dever de contribuir para a Segurança Social e de pagar impostos "é um dever que não pode ser negociado e não pode ser perdoado", referindo que "é um dever de cidadania" e que todos têm que cumprir com as suas obrigações.
"O Estado deu um passo importante ao aliviar a pressão das dívidas fiscais de muitas empresas relativamente à Segurança Social e à Administração Fiscal. Não se trata de nenhum perdão fiscal, porque quem deve vai ter que pagar aquilo que deve", disse António Costa, durante a iniciativa COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, que decorreu no Montijo.
O primeiro-ministro esclareceu que o objectivo é criar condições para que as empresas viáveis possam pagar sem comprometer o desenvolvimento da sua actividade.
"Podê-lo-ão fazer até 150 prestações só com isenção de juros e sem custas judiciais, mas sem perdão daquilo que devem", defendeu.
António Costa acrescentou que o dever de contribuir para a Segurança Social e de pagar impostos "é um dever que não pode ser negociado e não pode ser perdoado", referindo que "é um dever de cidadania" e que todos têm que cumprir com as suas obrigações.