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Ministra da Saúde admite revisão em baixa dos 38 milhões exigidos a privados

A ministra da Saúde garante que as regularizações deste ano não deixarão de ser cobradas, mas admite que o valor de 38 milhões de euros possa baixar com a correção de "erros".

Mariline Alves
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A ministra da Saúde afirma que a ADSE "não pode desistir de cobrar" aos privados as regularizações de 2015 e 2016, mas admite que os valores que estão agora a ser discutidos possam baixar com a correção de "erros e incorreções".

O facto de se cobrarem as regularizações "não invalida que não haja um processo de trabalho sobre as ditas regularizações", afirmou Marta Temido no Parlamento, onde admitiu que este processo de correção da faturação passada "possa ser enviesado por erros e incorreções".

"É um processo que está em curso e que inicialmente alguns insistiam que não fosse totalmente respeitado", referiu, numa alusão à recusa inicial dos hospitais privados em participar no processo das regularizações.

A ministra confirmou que a ADSE pretende apresentar uma tabela com preços fechados e que, se assim for, as regularizações deixarão de ser necessárias no futuro.

Questionada sobre o que terá levado os grupos Mello Saúde e Luz Saúde a recuarem na sua ameaça de suspensão das convenções com a ADSE, a ministra procurou sustentar que não houve cedências, mas uma mera aproximação das partes.

"O que mudou? Que eu saiba o que mudou foi uma maior disponibilidade das partes para se entenderem. Não terá sido um recuo da parte de ninguém, apenas um melhor entendimento das balizas que temos todos de respeitar", respondeu Marta Temido.

Sobre o eventual alargamento das inscrições da ADSE a pessoas com contrato individual de trabalho, um tema que está em discussão há três anos, e que poderia beneficiar os défices da ADSE, a ministra respondeu que não há uma decisão tomada.

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