Notícia
Já abriu o concurso para contratar mil técnicos superiores para a Administração Pública
O concurso visa contratar técnicos para as áreas jurídica, económico-financeira, planeamento, controlo e avaliação, estatística, relações internacionais e ciência política.
"Foi publicado esta terça-feira o aviso referente à abertura do procedimento concursal de recrutamento centralizado para mil técnicos superiores", pode ler-se no comunicado enviado pelo Ministério das Finanças às redações.
O procedimento permite "constituir reservas de recrutamento para a carreira geral de técnico superior", isto é, os candidatos que forem pré-selecionados, depois da realização de uma prova de conhecimentos e de uma avaliação psicológica, integram uma bolsa de recrutamento que é válida por 24 meses e à qual os órgãos ou serviços públicos poderão recorrer quando tiverem necessidades de pessoal.
O concurso, aberto a candidatos com ou sem vínculo de emprego público previamente estabelecido, ficará aberto pelo prazo de 15 dias úteis, entre 10 e 30 de julho.
Os detalhes sobre o procedimento podem ser encontrados no site da Bolsa de Emprego Público.
Segundo o procedimento de recrutamento, "não havendo lugar a negociação, os candidatos serão posicionados na 2.ª posição remuneratória a que corresponde o 15.º nível remuneratório da carreira geral de técnico superior", o que equivale a 1.201,48 euros.
Duas fases
Em respostas a perguntas colocadas pelo Negócios, o Ministério das Finanças adianta que o procedimento de recrutamento destes mil técnicos superiores "abrange dois momentos distintos". A primeiro passa pela constituição da bolsa de recrutamento para onde vão os candidatos selecionados. A segunda, pela "oferta de colocação em posto de trabalho".
Para acelerar a seleção dos canditados, o procedimento será realizado através de meios eletrónicos, sendo que o "prazo de duração de cada etapa dependerá do numero de candidatos".
"Quando estiver concluída a fase de constituição da reserva, inicia-se o procedimento de oferta de colocação em posto de trabalho, para os candidatos que tiverem sido admitidos e para os serviços identificados e autorizados a recrutar nas áreas colocadas a concurso", refere as Finanças.
Acrescenta que "para os trabalhadores admitidos na segunda fase, nas vagas disponibilizadas pelos serviços, é celebrado um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado", pelo que os selecionados "ficam a pertencer aos mapas de pessoal dos serviços".
Requisitos gerais:
- Nacionalidade portuguesa, quando não dispensada pela Constituição, por convenção internacional ou por lei especial;
- 18 anos de idade completos;
- Não inibição do exercício de funções públicas ou não interdição para o exercício daquelas que se propõe desempenhar;
- Robustez física e perfil psíquico indispensáveis ao exercício das funções;
- Cumprimento das leis de vacinação obrigatória.
Requisitos especiais: ser titular do grau académico de licenciatura, preferencialmente, dentro das seguintes áreas de formação académica, conforme Classificação Nacional de Áreas de Educação e Formação