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Frente comum sem garantias de aumentos para salários baixos

A Federação da CGTP mantém greve de sexta-feira por não terem sido obtidas garantias sobre as 35 horas na Função Pública.

Pedro Catarino/Correio da Manhã
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As propostas da Frente Comum para aumentos salariais dos funcionários públicos que recebem acima do salário mínimo, mas abaixo dos 1.500 euros, não tiveram está quinta-feira resposta positiva do Governo, segundo afirmou aos jornalistas a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila. A questão dos descontos para a ADSE ficou, no entanto, em aberto.

 

"O Orçamento não vai ter dinheiro para aumentos salariais, nem sequer para o subsídio de almoço", afirmou Ana Avoila, no final de uma reunião com a secretaria de Estado da Administração Pública, Carolina Ferra.

 

No entanto, a coordenadora da Frente Comum também afirmou que a proposta que apresentou para a redução em dois pontos dos descontos para a ADSE ficou em aberto. "Vão-nos dar uma resposta" mais tarde, "não ficou fechado".

 

A questão da abrangência do desconto de até 1,5 pontos na TSU a cargo dos trabalhadores que recebem até 600 euros, que o Governo começou por defender que se aplicasse apenas ao privado, também será tratada em reunião posterior.

 

A Frente Comum marcou uma greve para sexta-feira, 29 de Janeiro, com o objectivo de antecipar a entrada em vigor da redução do horário para 35 horas. O projecto do PS prevê que seja em Julho e ainda contempla mais 90 dias para a regulamentação.

 

De acordo com Ana Avoila, o Governo não vê necessidade de regulamentar o diploma, mas remeteu a questão para o Parlamento.

 

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