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Enfermeiros estimam adesão de 77% à greve

Durante o turno da noite, a adesão foi de 77%, de acordo com as informações divulgadas pelo sindicato dos enfermeiros, uma das três estruturas que convocou a greve da Função Pública desta sexta-feira.

29 de Janeiro de 2016 às 09:05
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A greve dos enfermeiros pela reposição das 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais registou, esta sexta-feira, uma adesão de 77% no turno da noite, segundo adiantou à agência Lusa o sindicato do sector.

"Ainda estamos a recolher os dados referentes ao turno da manhã, que teve início às 08:00. Quanto ao turno da noite, teve uma adesão de 77%, sendo que temos hospitais como São José e Santa Marta, em Lisboa, com adesão acima dos 90%", disse à Lusa Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

De acordo com Guadalupe Simões, a greve registou no turno da noite (começou às 00:00 e terminou às 08:00) uma adesão de 100% no Hospital de Elvas e de 64,5% no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, concelho de Oeiras.

"No hospital de Portalegre, a adesão foi de 93,1%, no de Castelo Branco de 80,6%, nos de Póvoa de Varzim e de Vila do Conde de 85,7%, no de Portimão 84%, Faro 72%, Figueira da Foz 89,5%, nas Caldas da Rainha 76,9%, Setúbal 76,2%, Garcia de Horta, em Almada, 86,2% e em todos os hospitais dos Açores acima dos 80%", declarou.

Os enfermeiros vão estar, esta sexta-feira, em greve pela reposição das 35 horas de trabalho semanais a todos estes profissionais, independentemente do seu vínculo laboral.

Um levantamento divulgado, esta noite, pela Federação da CGTP que convoca a greve indicava que, numa lista de 23 hospitais ou centros hospitalares espalhados um pouco por todo o país, todos estavam em serviços mínimos (com adesão total), com excepção do Hospital São Francisco Xavier, onde a adesão noutros serviços que não as urgências foi de 70%.

A greve da função pública, marcada para esta sexta-feira pela Federação Nacional da Função Pública (Fesap), abrange também todos os trabalhadores não docentes das escolas, mesmo os funcionários que já trabalham 35 horas por semana. 

Educação, Saúde e museus são as áreas onde os sindicatos esperam maior adesão.
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