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Crédito ao consumo vai ter agravamento no imposto do selo

Governo mantém para 2021 o agravamento em 50% das taxas de imposto do selo aplicáveis ao consumo. Ao contrário do que aconteceu este ano, desta vez não ficam de fora os contratos já celebrados e em execução.

A pandemia está a ter um forte impacto no emprego e nas remunerações do setor privado. No público, as mudanças são poucas para já.
Paulo Calado
12 de Outubro de 2020 às 11:08
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O agravamento de 50% no imposto do selo do crédito ao consumo com o qual se pretende conter o recurso das famílias ao endividamento junto da banca e que já vem de 2016 mantém-se, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2021.


Segundo a versão preliminar a que o Negócios teve acesso, desta vez o Governo mantém as taxas do imposto no mesmo nível de 2020 e insiste no agravamento, mas com uma diferença: ao contrário do que agora acontece, em que escapam ao agravamento os contratos de crédito ao consumo e em execução, o Executivo retirou essa exceção da lei na proposta que vai entregar esta segunda-feira no Parlamento.


A exceção, recorde-se, entrou no Orçamento para 2020 na sequência de uma proposta de alteração do PSD, que pretendeu facilitar a vida a quem, por dificuldades financeiras, tinha de renegociar contratos de crédito ao consumo e prorrogar o prazo dos mesmos. 

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