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"Provámos aquilo que a direita negava" e com "respeito pela história do PS"
O líder parlamentar do PS disse esta segunda-feira que partido está empenhado em manter a confiança dos agentes e das instâncias europeias. Carlos César considera que apesar das diferenças face aos "aliados", houve uma "grande confluência" na política económica e social.
Carlos César defendeu esta segunda-feira, 17 de Abril, que o PS quer provar outra vez que é possível conciliar responsabilidade social com responsabilidade financeira, contando com a ajuda dos "aliados" no Parlamento, apesar das divergências que existem, designadamente na relação com a Europa. "Provámos aquilo que a direita negava", acrescentou o líder parlamentar socialista.
As declarações de Carlos César aos jornalistas foram feitas no Palácio de Belém, depois de um encontro com o Presidente da República de uma delegação do PS por si chefiada.
Marcelo Rebelo de Sousa marcou encontros com todos os partidos para avaliar posições após a apresentação pelo Executivo do Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas.
Carlos César explicou que o PS transmitiu ao chefe de Estado o "empenhamento" do PS nesta fase que classificou de um "momento de transição", depois do o Governo ter rompido com a "herança negativa" deixada pelo Executivo anterior.
Carlos César detalhou que foram aumentadas prestações sociais e recuperado o sistema bancário. "Todo esse trabalho foi necessário ao longo deste tempo", disse, acrescentando que foi preciso "reverter medidas" para "relançar a confiança".
O também presidente do PS destacou que a estratégia do Governo está a gerar confiança das instituições, designadamente das entidades externas. Agora, o PS quer prosseguir esse caminho, assegurou, "com a ajuda dos nossos aliados que apoiam o Governo, a aprovação agora junto das instâncias europeias e os debates Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas".
O chefe da bancada socialista defendeu que o PS provou "ter responsabilidade social ao mesmo tempo que tem responsabilidade financeira". "Provámos aquilo que a direita negava" e no "respeito pela história do PS na sua relação com a construção da União Europeia," argumentou.
César admitiu que neste pontos há "diferença em relação ao nossos aliados", mas "essa diferença nunca deixou de permitir uma grande confluência na política económica e social".