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Poupança das famílias é metade da registada no início do euro

Famílias com maiores rendimentos são responsáveis por mais decisões de poupança, conclui um estudo do Banco de Portugal.

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A taxa de poupança das famílias fixou-se no ano passado em 4,2% do rendimento disponível, uma descida que coloca este indicador a um nível próximo de metade do registado no início da área do euro. Os valores preocupam o Banco de Portugal, que lembra que sem poupança não há investimento.


Os dados constam do Boletim Económico divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, que dedica um capítulo só à análise da poupança das famílias, destacando assim a sua importância para a recuperação do investimento, que ainda se encontra em níveis abaixo dos registados antes de 2008, o início da crise financeira.


Segundo os números do banco, a taxa de poupança ficou no ano passado em 4,2% do rendimento disponível, o equivalente a 2,5% do PIB. Este valor corresponde a aproximadamente metade do valor observado em 1999, o primeiro ano da análise feita pelo Banco de Portugal.


No estudo, o Banco de Portugal conclui que as famílias mais ricas têm mais capacidade para poupar, o que atribui a estas uma responsabilidade importante na formação de poupança.

O banco verificou ainda, a partir de um trabalho feito em conjunto com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que a níveis de escolaridade mais altos também correspondem taxas de poupança superiores e que as decisões de poupança são tomadas conforme a percepção das famílias quanto à incerteza.

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