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Poiares Maduro: “Governo não tem nenhuma alternativa preparada” ao corte das pensões

Ministro-adjunto garante que o Governo vê com “normalidade” o envio da convergência das pensões para o Constitucional. E assegura: não há “nenhuma alternativa preparada”.

Bruno Simão/Negócios
23 de Novembro de 2013 às 20:25
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“O Governo não tem nenhuma alternativa preparada”, afirmou Miguel Poiares Maduro em reacção ao envio, para o Tribunal Constitucional, do diploma que prevê a convergência das pensões e que impõe cortes de 10% às pensões acima de 600 euros. “Se o Governo escolheu esta medida, que impõe sacríficos importantes, é porque entendemos que é a que melhor serve os interesses do País”, justificou.

 

É também a medida “que melhor serve os objectivos de consolidação orçamental e que melhor permite concluir o programa de ajustamento” em Junho de 2014, sublinhou ainda, à margem do congresso da Associação Nacional de Municípios, em Santarém.

 

“O Governo encara com toda a normalidade” o pedido de fiscalização preventiva do Presidente

Temos o dever particular de reserva para proteger o processo deliberativo dentro do Tribunal Constitucional
 
Poiares Maduro

da República. “É natural que queira esclarecer alguma dúvida de constitucionalidade que tenha”, prosseguiu.

 

Já o Governo está convencido de que esta proposta é legal. “Se propôs esta medida é porque entende que é constitucional”, afirmou o ministro. Poiares Maduro evitou ainda tecer mais considerações, confrontado com as perguntas dos jornalistas. “Temos o dever particular de reserva para proteger o processo deliberativo dentro do Tribunal Constitucional”, rematou.

 

Esta manhã, a Presidência da República colocou uma nota na sua página na internet a comunicar o envio do diploma para o palácio Ratton. “O Presidente da República solicitou ao Tribunal Constitucional que verificasse a conformidade destas normas com a Lei Fundamental, designadamente com os princípios da unidade do imposto sobre o rendimento, da capacidade contributiva, da progressividade e da universalidade, e com o princípio de protecção da confiança, quando conjugado com o princípio da proporcionalidade", lê-se no comunicado da Presidência.

 

 

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