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Ministro da Economia espera que Bruxelas se aproxime ainda mais das metas do Governo

"Nós acreditamos nas nossas previsões e estamos é a trabalhar para que elas se concretizem", afirmou Caldeira Cabral, no dia em que a Comissão Europeia apresentou as suas previsões para a economia portuguesa.

Bruno Simão/Negócios
03 de Maio de 2016 às 14:19
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O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, considerou hoje que as previsões económicas da primavera mostram que "a Comissão Europeia está mais próxima de acreditar nas metas do Governo português".

"Baixou substancialmente a previsão de défice de menos 3,4% para menos 2,7%, que é ainda um valor superior, mas já mais próximo das nossas previsões. Vamos ver que ao longo do ano, eventualmente, as previsões da Comissão Europeia se vão aproximar mais das do Governo", disse aos jornalistas em Nelas, onde durante a manhã visitou três empresas.

A Comissão Europeia espera que o défice orçamental de Portugal seja de 2,7% este ano, acima dos 2,2% previstos pelo Governo, e avisa que os riscos estão inclinados para o lado negativo.

"Nós acreditamos nas nossas previsões e estamos é a trabalhar para que elas se concretizem", frisou o governante.

No que respeita ao crescimento da economia portuguesa, a Comissão Europeia piorou a sua estimativa para 1,5% este ano e para 1,7% no próximo, previsões em ambos os casos mais pessimistas do que as apresentadas pelo Governo.

Manuel Caldeira Cabral referiu que "tem havido muitas previsões sobre crescimento de várias instituições internacionais, algumas mais pessimistas, outras menos pessimistas".

"Estamos a trabalhar com as empresas na aceleração dos fundos comunitários, no nosso projecto para a inovação, com a Startup Portugal também, para criar de facto uma dinâmica de crescimento", frisou.

O governante lembrou que, no final do ano passado, "estava a arrefecer o ritmo de crescimento", sendo preciso "inverter esta tendência e acelerar o crescimento e o investimento".

Questionado sobre a notícia avançada hoje pelo jornal i de que o Governo vai baixar dois cêntimos na gasolina e no gasóleo a 12 de maio, Manuel Caldeira Cabral optou por não confirmar valores.

"Vai haver uma revisão, de acordo com o que foi combinado. Será agora a 12 de maio, mas não vou estar já a acrescentar valores, porque esses são uma estimativa que tem que ser feita com todo o rigor", justificou.
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