Notícia
Jerónimo vê no défice razões para mais direitos e rendimentos
O secretário-geral comunista reagiu aos números do défice e avisou que este não é tempo para recuar na devolução de rendimentos.
22 de Setembro de 2017 às 13:18
O secretário-geral comunista considerou hoje os dados sobre o défice uma "evolução positiva" que confirma os benefícios da devolução de rendimentos e direitos aos portugueses, defendendo que o Governo socialista tem de continuar e não travar tais políticas.
"É uma evolução positiva que registamos, mas que confirma outro facto relevante: esta política de reposição de rendimentos e direitos aos trabalhadores e ao povo português teve consequências directas nesse resultado, tendo em conta a possibilidade de algum aumento do poder de compra e as famílias estarem mais tranquilas em relação ao seu futuro", disse Jerónimo de Sousa.
Entre "arruadas" autárquicas em Alcácer do Sal e Grândola, dois municípios presididos pela CDU, que junta comunistas, ecologistas e cidadãos independentes, o líder do PCP voltou-se contra a "ditadura do défice" e a "pouca flexibilidade" de um Governo que tem um "amarramento" aos "ditames" da União Europeia.
O défice orçamental foi de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, uma diminuição face aos 3,1% registados no período homólogo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Daqui pode-se tirar uma conclusão: este é o caminho a prosseguir e a aprofundar e não parar e recuar", afirmou Jerónimo de Sousa.
O défice orçamental dos primeiros seis meses revela também uma ligeira melhoria face ao primeiro trimestre do ano, quando representou 2% do PIB, mas fica aquém da meta do Governo para o conjunto do ano: obter um défice de 1,5% do PIB.
"Há aqui uma contradição que tem de ser resolvida: todos consideramos, o próprio Governo também, que foi a reposição de rendimentos e direitos que permitiu uma evolução positiva na economia, então há que aprofundar e desenvolver e não parar ou abrandar em nome de um rigor", insistiu o secretário-geral comunista.
Sobre as negociações do Orçamento do Estado para 2018, Jerónimo de Sousa descreveu que o seu partido está nas reuniões com o executivo de António Costa "sem nenhuma linha vermelha", mas a bater-se pelas próprias propostas, "fundamentando-as, demonstrando que é possível este avanço e este progresso".
"É uma evolução positiva que registamos, mas que confirma outro facto relevante: esta política de reposição de rendimentos e direitos aos trabalhadores e ao povo português teve consequências directas nesse resultado, tendo em conta a possibilidade de algum aumento do poder de compra e as famílias estarem mais tranquilas em relação ao seu futuro", disse Jerónimo de Sousa.
O défice orçamental foi de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, uma diminuição face aos 3,1% registados no período homólogo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Daqui pode-se tirar uma conclusão: este é o caminho a prosseguir e a aprofundar e não parar e recuar", afirmou Jerónimo de Sousa.
O défice orçamental dos primeiros seis meses revela também uma ligeira melhoria face ao primeiro trimestre do ano, quando representou 2% do PIB, mas fica aquém da meta do Governo para o conjunto do ano: obter um défice de 1,5% do PIB.
"Há aqui uma contradição que tem de ser resolvida: todos consideramos, o próprio Governo também, que foi a reposição de rendimentos e direitos que permitiu uma evolução positiva na economia, então há que aprofundar e desenvolver e não parar ou abrandar em nome de um rigor", insistiu o secretário-geral comunista.
Sobre as negociações do Orçamento do Estado para 2018, Jerónimo de Sousa descreveu que o seu partido está nas reuniões com o executivo de António Costa "sem nenhuma linha vermelha", mas a bater-se pelas próprias propostas, "fundamentando-as, demonstrando que é possível este avanço e este progresso".