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Governo autoriza 1.514 promoções de militares da GNR
As progressões na Guarda Nacional Republicana dizem respeito a vagas de 2017, estando concentradas nos postos mais baixos da hierarquia. O acréscimo de despesa é suportado pela verba consignada no Orçamento do Estado.
Um total de 1.514 promoções de militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), relativas a vagas do ano de 2017, foi autorizado pelo Executivo socialista, na sequência da "informação fundamentada" apresenta pelo Comando-Geral da GNR a explicar a necessidade de ocorrerem estas progressões.
"Considera-se imprescindível garantir o bom funcionamento da instituição através, nomeadamente, da promoção dos seus militares ao posto imediato, possibilitando o provimento dos lugares e cargos constantes da respetiva orgânica por militares com o posto que legalmente lhes corresponde, tendo em conta o nível de responsabilidade inerente às funções a exercer, atenta a especial relevância das competências que lhes estão atribuídas, assegurando-se assim a regularidade do seu exercício e o seu eficiente desempenho", justificou.
Segundo o despacho conjunto do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima de Jesus Fonseca, as despesas decorrentes das promoções serão integralmente suportadas pelos montantes disponibilizados à própria GNR no Orçamento do Estado para 2019.
A lista publicada em Diário da República esta segunda-feira, 18 de fevereiro, mostra que a maior parte das promoções autorizadas são de Guarda a Guarda Principal e ainda de Guarda Principal a Cabo por antiguidade, que em conjunto representam 75% do total. No topo da hierarquia destaca-se a subida de um número máximo de 33 elementos de Capitão a Major e ainda de 27 Majores a Tenentes-Coronéis.