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Maria Luís Albuquerque: "Tom de frustração" dominou discussão no Eurogrupo

A ministra das Finanças disse esta sexta-feira que na reunião do Eurogrupo houve um "tom de frustração" quanto à situação da Grécia, por falta de progressos após dois meses de negociações, e que ainda não houve entendimentos em áreas específicas.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Abril de 2015 às 13:29
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Houve um "tom de alguma frustração por não se registarem progressos e já se ter passado bastante tempo e estarmos numa situação que nos preocupa a todos", disse Maria Luís Albuquerque aos jornalistas, após o encontro que juntou os 19 ministros das Finanças e da Economia da Zona Euro, em Riga, capital da Letónia.

 

Sobre cenários alternativos que já estarão a ser estudados para a Grécia, a governante garantiu que todos os Estados-membros da Zona Euro "continuam empenhados" num acordo abrangente, tal como foi definido há dois meses, e reiterou que esse entendimento "é cada vez mais urgente".

 

Também o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse hoje aos jornalistas, após o Eurogrupo, que "o tempo se está a esgotar" no caso da Grécia, mas falou também em "sinais positivos" nos últimos dias, apesar de referir que ainda falta percorrer muito caminho para se chegar a um acordo.

 

A ministra das Finanças portuguesa explicou que, da informação que é transmitida no Eurogrupo, "parece haver um melhor entendimento entre as partes" mas, adiantou, que isso não significa para já qualquer acordo em áreas específicas.

 

"Em termos de progresso real, de haver acordo sobre alguma área específica, infelizmente não", afirmou, remetendo essa responsabilidade para a Grécia.

 

A Grécia está desde Fevereiro a negociar com o chamado Grupo de Bruxelas - constituído pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Mecanismo Europeu de Estabilidade - reformas estruturais e medidas de consolidação orçamental para que possa aceder à última tranche do programa de resgate, de 7,2 mil milhões de euros.

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