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Itália avança com redução de imposto sobre as empresas e aumento de pensões mínimas
O Governo italiano aprovou o Orçamento do Estado para 2017, com um corte no imposto sobre as empresas e um aumento das pensões mínimas. A previsão é de um crescimento de 1% do PIB.
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O Executivo italiano, liderado por Matteo Renzi, provaram o Orçamento do Estado para 2017 este sábado, 15 de Outubro, data limite.
O Orçamento inclui um corte no imposto sobre as empresas e medidas que incentivam o investimento, de acordo com a imprensa.
O Governo aprovou assim uma redução do imposto sobre as empresas de 27,5% para 24%. A descida desta taxa "é muito importantes para as pequenas empresas" e o dinheiro "não vai para os bancos, vai para pequenos e médios empresários", afirmou Renzi numa conferência de imprensa, citado pela Bloomberg.
O Executivo italiano anunciou ainda um aumento do investimento público, um aumento das reformas mais baixas e um reforço orçamental para as cidades que estão disponíveis para receberesm migrantes.
"A Itália ainda não está bem, mas dois anos e meio depois está um bocado melhor do que estava", acrescentou o primeiro-ministro.
O Governo prevê que o produto interno bruto (PIB) cresça 1% no próximo ano e que o défice desça para 2,3%, dos 2,4% deste ano.
O Governo italiano aprovou assim o Orçamento para o próximo ano, que ainda terá de ser aprovado no Parlamento. Isto numa altura em que Renzi está sob pressãp devido ao referendo que será realizado no dia 4 de Dezembro.
O referendo em causa servirá para reformar a lei eleitoral (Italicum), tendo como objectivo pôr fim ao sistema bicameral perfeito, reduzir os poderes dos senadores (câmara alta), diminuir o número total de parlamentares e reduzir os custos relacionados com o funcionamento das diversas instituições.