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Plano Juncker e CGD têm 200 milhões para as empresas portuguesas

A Comissão Europeia e a CGD têm 200 milhões de euros para ajudar no financiamento empresarial, uma falha de Portugal identificada por Bruxelas. A expectativa é que sejam beneficiadas 1.250 empresas.

'O uso de armas químicas é inaceitável e deve ser condenado nos seus termos máximos. A comunidade internacional tem de identificar e responsabilizar quem levou a cabo os ataques químicos', afirmou o presidente da Comissão Europeia, em comunicado. O responsável apelou a um cessar-fogo 'duradouro' na Síria.
Reuters
24 de Maio de 2018 às 14:06
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As pequenas e médias empresas portuguesa têm à sua disposição 200 milhões de euros a partir desta quinta-feira, dia 24 de Maio. O montante resulta da parceria entre a Comissão Europeia e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e serve de garantia para os empréstimos que essas empresas necessitem. O acesso a financiamento é um dos pontos fracos da economia portuguesa identificados por Bruxelas

"Com o acordo de hoje entre a CGD e o Plano Juncker, mais 200 milhões de euros vão estar à disposição de cerca de 1.250 empresas portuguesas que precisam de financiamento com risco para ajudá-las a crescer e a alcançar as suas ambições", afirmou o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, o português Carlos Moedas, num comunicado divulgado pela Comissão. 

Este acordo entre a CGD e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), onde a Comissão Europeia tem uma participação de 30%, está enquadrado no instrumento financeiro InnovFin e beneficia da ajuda do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), criado no quadro do Plano de Investimento para a Europa, o apelidado Plano Juncker. 

A nossa ambição é crescer na concessão de crédito às PME inovadoras Paulo Macedo, presidente da cgd
De acordo com o comunicado, a Caixa irá fazer empréstimos com "condições favoráveis" para as pequenas e médias empresas para os próximos dois anos. "A nossa ambição é crescer na concessão de crédito às PME inovadoras", garante Paulo Macedo, o presidente do banco público. 

Ainda esta quarta-feira nas Recomendações Específicas Por País, a Comissão Europeia aponta o financiamento das empresas portuguesas como uma das fragilidades da economia portuguesa. "Obter acesso a financiamento estável e, em particular, a capital (enquanto accionista), é considerado um dos maiores desafios das empresas portuguesas, ainda mais exacerbado pelas pressões de desalavancagem", explicava Bruxelas no documento, assinalando que as formas de financiamento alternativas têm "pouca relevância". 

Segundo os dados da Comissão Europeia, Portugal é o quarto país mais beneficiado pelo Plano Juncker em percentagem do PIB. Ao todo, Portugal já recebeu 1,9 mil milhões de euros: 1,1 mil milhões em projectos de infra-estruturas e inovação e 800 milhões para as pequenas e médias empresas.
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