Notícia
Klaus Regling propõe "Fundo de Estabilidade" para apoiar países em dificuldades
O diretor-geral do Mecanismo Europeu de Estabilidade considera que é preciso criar um instrumento permanente de estabilização orçamental para ajudar países a "enfrentar pequenas crises antes que se tornem grandes".
O diretor-geral do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), Klaus Regling, defendeu esta segunda-feira a criação de um "Fundo de Estabilidade" para apoiar os países em dificuldades económicas.
"Para os membros da zona euro, vale a pena analisar um instrumento permanente de estabilização orçamental, a que podemos chamar Fundo de Estabilidade", referiu Klaus Regling, na conferência "Mecanismo Europeu de Establidade", organizada pelo Jornal de Negócios em parceria com a Universidade Católica, para celebrar o Dia da Europa.
Segundo o líder do MEE, esse fundo poderá ser "rotativo" e deverá fornecer "empréstimos a Estados-membros numa situação económica difícil", beneficiado da capacidade de empréstimo que o MEE tem atualmente. Ou seja, "não seria necessário nenhum dinheiro adicional dos contribuintes", salientou.
Klaus Regling argumentou que esses empréstimos do MEE de curto prazo, que teriam de ser reembolsados dentro de um prazo definido e em condições "mais favoráveis do que programas atuais" do MEE, "podem ajudar a enfrentar pequenas crises antes que se tornem grandes", à semelhança do que foi feito agora com o NextGenerationEU (NGEU), para apoiar a retoma económica europeia.
"O NGEU foi uma resposta eficiente à pandemia. No entanto, é de natureza temporária e não é um instrumento de estabilização macroeconómica na zona euro. Promove reformas estruturais e fornece financiamento independentemente do estado da economia em determinado ciclo", afirmou.
A criação desse "Fundo de Estabilidade" é para Klaus Regling ainda mais pertinente numa altuar em que "não se sabe quanto tempo durará a guerra na Ucrânia – e a crise energética que se segue", e "as consequências económicas são difíceis de prever".
"Para os membros da zona euro, vale a pena analisar um instrumento permanente de estabilização orçamental, a que podemos chamar Fundo de Estabilidade", referiu Klaus Regling, na conferência "Mecanismo Europeu de Establidade", organizada pelo Jornal de Negócios em parceria com a Universidade Católica, para celebrar o Dia da Europa.
Klaus Regling argumentou que esses empréstimos do MEE de curto prazo, que teriam de ser reembolsados dentro de um prazo definido e em condições "mais favoráveis do que programas atuais" do MEE, "podem ajudar a enfrentar pequenas crises antes que se tornem grandes", à semelhança do que foi feito agora com o NextGenerationEU (NGEU), para apoiar a retoma económica europeia.
"O NGEU foi uma resposta eficiente à pandemia. No entanto, é de natureza temporária e não é um instrumento de estabilização macroeconómica na zona euro. Promove reformas estruturais e fornece financiamento independentemente do estado da economia em determinado ciclo", afirmou.
A criação desse "Fundo de Estabilidade" é para Klaus Regling ainda mais pertinente numa altuar em que "não se sabe quanto tempo durará a guerra na Ucrânia – e a crise energética que se segue", e "as consequências económicas são difíceis de prever".