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Goldman Sachs: Governos de Portugal, Grécia e Espanha com fortes possibilidades de serem reeleitos

Passos Coelho, Antonis Samaras e Mariano Rajoy deverão manter-se no poder por mais quatro anos, devido à melhoria das condições económicas nos seus países, segundo um modelo desenvolvido pelo Goldman Sachs. Estas têm um peso relevante na hora de os eleitores decidirem em quem votam.

Reuters
16 de Janeiro de 2015 às 19:21
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O Goldman Sachs desenvolveu um modelo de previsão de resultados eleitorais, que olha com especial atenção para a performance económica de cada país.

 

Elaborado pelo economista Lasse Nielsen, este estudo coloca em causa as sondagens mais recentes em países como Portugal, Espanha e Grécia que apontam para a vitória de partidos que estão actualmente na oposição, avança a Bloomberg esta sexta-feira, 16 de Janeiro.

 

Desta forma, os governos actualmente no poder em Portugal, Espanha, Grécia, Reino Unido, Dinamarca e Finlândia têm uma possibilidade de 58% de serem reeleitos este ano, diz este estudo. Isto, apurando as médias destes seis países.

 

Ao estudar a relação entre a evolução dos indicadores económicos e as perspectivas de reeleição destes executivos Lasse Nielsen apurou que a forma como os eleitores olham para a economia é o factor que tem maior impacto nos resultados eleitorais.

 

A melhoria dos indicadores económicos – como a queda do desemprego, a inflação em baixa – ajudam a aumentar a possibilidade de reeleição nos países analisados.

 

"Em média, as condições económicas sugerem que existe uma probabilidade acima da média de reeleição dos governos nas eleições na Europa deste ano", diz o estudo.

 

O modelo do Goldman Sachs aponta que, em condições económicas normais, os governos têm 43% de probabilidade de serem reeleitos. Isto após análise dos resultados eleitorais nos países europeus nos últimos 25 anos.

 

A conclusão do banco de investimento vai contra, no entanto, as sondagens mais recentes. Se as legislativas portuguesas tivessem lugar hoje, o PS venceria com 36,9% dos votos, seguido do PSD com 30,9%, de acordo com a sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã divulgada hoje.

 

Na Grécia, o cenário é semelhante. O Syriza de Alexis Tsipras lidera as sondagens com três pontos de avanço sobre o Nova Democracia de Antonis Samaras, segundo os números do inquérito da Pulse.

 

Em Espanha, o Podemos lidera as intenções de votos com 28,2%, seguido dos socialistas do PSOE com 23,5% e do Governo do PP com 19,2%, segundo uma sondagem divulgada no fim de semana passado pelo El País.

 

No Reino Unido, as sondagens mais recentes são contraditórias. Os conservadores de David Cameron deverão conseguir a reeleição com 32% contra os 28% dos trabalhistas, segundo uma sondagem de Lord Ashcroft.

 

Por outro lado, um inquérito da Populus coloca os trabalhistas com uma vantagem de cinco pontos face aos conservadores, segundo o The Guardian. Já uma sondagem da YouGov empata David Cameron e Ed Miliband com 32% cada um, seguidos pelo UKIP com 18%.

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