Notícia
Puigdemont diz que é possível uma solução diferente à independência
O presidente deposto do governo autonómico da Catalunha admitiu como plausível uma alternativa para o relacionamento futuro entre a região autonómica e Espanha que não passe pela independência.
13 de Novembro de 2017 às 15:40
O presidente destituído da região autónoma da Catalunha, Carles Puigdemont, disse ao jornal belga Le Soir que uma solução diferente à independência é "sempre possível".
"É sempre possível! Trabalhei durante 30 anos para conseguir outra ligação da Catalunha a Espanha! Trabalhamos muito nessa questão mas a chegada de Aznar (ex-primeiro-ministro do PP) ao poder deteve esse desejo", disse Puigdemont na entrevista publicada hoje no jornal francófono belga.
Carles Puigdemont acrescentou que está disposto a aceitar "a realidade de uma outra relação com Espanha", sem especificar.
O ex-presidente da Generalitat que se encontra em Bruxelas desde que proclamou a independência unilateral da "República da Catalunha" sublinhou que a origem da crise actual começou em 2010 quando o Tribunal Constitucional espanhol declarou inconstitucionais vários artigos do Estatuto de Autonomia da Catalunha.
"A origem de tudo isto está na anulação do Estatuto de Autonomia, em 2010, que tinha sido adoptado pelos parlamentos catalão (regional) e espanhol. Sabe quantos deputados independentistas estavam no parlamento catalão? Catorze entre 135 deputados. Agora são 72. O responsável pelo aumento do número de independentistas é, sobretudo, o Partido Popular", afirma o ex-presidente da autonomia.
Carles Puigdemont e outros quatro ex-membros do governo autónomo da Catalunha que também se encontram em Bruxelas devem comparecer na próxima sexta-feira perante um tribunal de primeira instância belga que vai depois decidir se executa a ordem de entrega a Espanha, pedida pela Audiência Nacional, em Madrid.
"É sempre possível! Trabalhei durante 30 anos para conseguir outra ligação da Catalunha a Espanha! Trabalhamos muito nessa questão mas a chegada de Aznar (ex-primeiro-ministro do PP) ao poder deteve esse desejo", disse Puigdemont na entrevista publicada hoje no jornal francófono belga.
O ex-presidente da Generalitat que se encontra em Bruxelas desde que proclamou a independência unilateral da "República da Catalunha" sublinhou que a origem da crise actual começou em 2010 quando o Tribunal Constitucional espanhol declarou inconstitucionais vários artigos do Estatuto de Autonomia da Catalunha.
"A origem de tudo isto está na anulação do Estatuto de Autonomia, em 2010, que tinha sido adoptado pelos parlamentos catalão (regional) e espanhol. Sabe quantos deputados independentistas estavam no parlamento catalão? Catorze entre 135 deputados. Agora são 72. O responsável pelo aumento do número de independentistas é, sobretudo, o Partido Popular", afirma o ex-presidente da autonomia.
Carles Puigdemont e outros quatro ex-membros do governo autónomo da Catalunha que também se encontram em Bruxelas devem comparecer na próxima sexta-feira perante um tribunal de primeira instância belga que vai depois decidir se executa a ordem de entrega a Espanha, pedida pela Audiência Nacional, em Madrid.