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Presidente do Parlamento Catalão poderá ficar em liberdade contra fiança de 150 mil euros

Carme Forcadell e outros cinco ex-membros da mesa do Parlamento Catalão serão investigados rebelião em Espanha, com a Presidente a receber a medida de coacção mais gravosa, e a ter de garantir que fará política sem violar a Constituição.

Reuters
10 de Novembro de 2017 às 11:40
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A decisão chegou pelas 10 da noite de quinta-feira. Os seis responsáveis pela mesa do parlamento catalão serão investigados rebelião e tentativa de separatismo da Catalunha face a Espanha, quatro foram sujeitos a medidas de coacção. A principal foi aplicada a Carme Forcadell, a presidente, que passou a noite na prisão, e que deverá sair após o pagamento de uma fiança de 150 mil euros - valor que a defesa diz já ter sido depositado.

Os restantes membros ficaram em liberdade, mas quatro deles (Lluís Corominas, Lluís Guinó, Anna Simó e Ramona Barrufet) têm uma semana pagar uma fiança de 25 mil euros e, tal como Forcadell, terão de entregar os seus passaportes às autoridades, não poderão sair de Espanha e deverão comparecer semanalmente junto do tribunal. Joan Josep Nuet saiu sem qualquer medida de coacção.

As decisões do juiz do Supremo espanhol Pablo Llarena foram mais leves que as pedidas pelo Ministério Público espanhol, e que incluíam, por exemplo, a prisão incondicional para Forcadell.

Para a decisão de Llarena contribuiu o facto dos representantes da mesa terem aceite a validade do artigo 155º da Constituição espanhola accionado pelo Governo de Madrid que tirou a autonomia à Catalunha até à realização de novas eleições, terem assumido que a declaração de independência no Parlamento foi apenas simbólica, e terem ainda garantido que farão política sem violarem a Constituição.

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