Notícia
Poroshenko alerta para uma possível invasão russa "em grande escala"
Numa altura em que está novamente em crescendo a tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente ucraniano mostra receio face a uma eventual invasão russa "em grande escala" na região leste do país.
18 de Agosto de 2016 às 18:44
O Presidente da Ucrânia disse esta quinta-feira, 18 de Agosto, que não exclui uma possível invasão russa "em grande escala", numa altura em que a tensão entre os dois países tem aumentado em redor da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Os rebeldes pró-russos "têm aumentado em muito o número de ataques contra as nossas posições no leste do país", declarou Petro Poroshenko.
"A possibilidade de existir uma escalada do conflito é muito grande. E não excluímos uma invasão russa em grande escala. Estamos prontos", acrescentou o chefe de Estado ucraniano, em declarações transmitidas via televisão.
Nos últimos dois anos, a Ucrânia tem sido cenário de um conflito entre as forças armadas ucranianas e as forças separatistas pró-russas que são, segundo Kiev e os seus aliados ocidentais, apoiadas militarmente pela Rússia, apoio esse que é negado por Moscovo.
O conflito no leste da Ucrânia já fez mais de 9.500 mortos desde Abril de 2014.
Apesar das negociações e das várias tentativas para estabelecer um cessar-fogo, violentos combates continuam a ser registados de forma regular na linha da frente.
Recentemente, o clima de tensão entre os dois países vizinhos voltou a registar um novo pico, nomeadamente por causa da península autónoma da Crimeia, território que foi anexado pela Rússia em marco de 2014, após a realização de um referendo não reconhecido por Kiev e pelo Ocidente.
As autoridades russas afirmam ter travado "atentados" instigados, segundo as mesmas, por Kiev, acções que acabaram por matar um agente dos serviços de segurança russos e um militar.
Mais de dois anos depois da anexação deste território, as acusações russas desencadearam um reforço dos contingentes militares dos dois países naquela zona, manobras que colocam em risco os esforços para uma resolução pacífica da crise ucraniana.
A 16 de Março de 2014, a Crimeia realizou um referendo, no qual quase 97% dos votantes disse sim à reunificação com a Rússia.
Dois dias depois, a 18 de Março, Moscovo consumou a anexação do território ucraniano, criando dois novos sujeitos membros da Federação da Rússia: a República da Crimeia e a cidade de Sevastopol.
O Presidente russo, Vladimir Putin, sempre defendeu que a Crimeia é um território historicamente russo que foi injustamente integrado na Ucrânia em 1954, quando ambos os países faziam parte da União Soviética.
Os rebeldes pró-russos "têm aumentado em muito o número de ataques contra as nossas posições no leste do país", declarou Petro Poroshenko.
Nos últimos dois anos, a Ucrânia tem sido cenário de um conflito entre as forças armadas ucranianas e as forças separatistas pró-russas que são, segundo Kiev e os seus aliados ocidentais, apoiadas militarmente pela Rússia, apoio esse que é negado por Moscovo.
O conflito no leste da Ucrânia já fez mais de 9.500 mortos desde Abril de 2014.
Apesar das negociações e das várias tentativas para estabelecer um cessar-fogo, violentos combates continuam a ser registados de forma regular na linha da frente.
Recentemente, o clima de tensão entre os dois países vizinhos voltou a registar um novo pico, nomeadamente por causa da península autónoma da Crimeia, território que foi anexado pela Rússia em marco de 2014, após a realização de um referendo não reconhecido por Kiev e pelo Ocidente.
As autoridades russas afirmam ter travado "atentados" instigados, segundo as mesmas, por Kiev, acções que acabaram por matar um agente dos serviços de segurança russos e um militar.
Mais de dois anos depois da anexação deste território, as acusações russas desencadearam um reforço dos contingentes militares dos dois países naquela zona, manobras que colocam em risco os esforços para uma resolução pacífica da crise ucraniana.
A 16 de Março de 2014, a Crimeia realizou um referendo, no qual quase 97% dos votantes disse sim à reunificação com a Rússia.
Dois dias depois, a 18 de Março, Moscovo consumou a anexação do território ucraniano, criando dois novos sujeitos membros da Federação da Rússia: a República da Crimeia e a cidade de Sevastopol.
O Presidente russo, Vladimir Putin, sempre defendeu que a Crimeia é um território historicamente russo que foi injustamente integrado na Ucrânia em 1954, quando ambos os países faziam parte da União Soviética.