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Passos espera que nações democráticas reajam com determinação e coesão a ataque em Paris

O primeiro-ministro português qualificou o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo como um atentado contra a liberdade e a democracia e afirmou esperar determinação e coesão dos governos europeus e de todas as nações democráticas.

Miguel Baltazar/Negócios
07 de Janeiro de 2015 às 19:52
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Em declarações aos jornalistas, no final de uma cerimónia na sede da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou que actos como o atentado de hoje em Paris, que causou doze mortos, têm como objectivo "lançar o terror" e abalar os alicerces dos "principais valores europeus".

 

"Espero que todos os governos europeus e todos os governos de nações democráticas no mundo saibam estar à altura destes desafios e reagir com muita determinação, mantendo uma coesão ainda maior nos seus propósitos de defesa das suas instituições e reforçando os seus instrumentos, as suas políticas de combate a estes fenómenos", acrescentou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

 

O primeiro-ministro começou por dizer que "o Governo português já teve ocasião de manifestar o seu repúdio por este atentado, que é um atentado, no essencial, contra a liberdade, a liberdade de imprensa, mas também contra a sociedade civil e uma sociedade democrática, livre e aberta".

 

Passos Coelho referiu que enviou uma carta ao primeiro-ministro francês, Manuel Valls, transmitindo-lhe a sua consternação e a solidariedade de Portugal perante um ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo.

 

"Este ataque que, sabemos, é um ataque contra as instituições democráticas e contra os nossos principais valores europeus. Julgo que, por essa razão, é muito importante que todas as sociedades europeias estejam muito coesas e muito determinadas na defesa dos seus valores, mas também na forma como respondem a estes ataques, que são ataques terroristas e que, por essa razão, não têm nenhuma justificação que não seja a de lançar o terror e procurar abalar os alicerces dos nossos valores democráticos", acrescentou.

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