Notícia
Parlamento britânico chumba eleições antecipadas a 12 de Dezembro
O primeiro-ministro do Reino Unido não conseguiu aprovar a moção que pedia a marcação de eleições antecipadas a 12 de dezembro. Mas Boris Johnson não desiste e vai apresentar uma nova proposta que só precisa de maioria simples.
O parlamento britânico voltou a recusar, nesta segunda-feira, 28 de outubro, o pedido do primeiro-ministro, Boris Johnson, para marcar eleições antecipadas para o dia 12 de dezembro.
Com 299 votos a favor e 70 contra, Boris Johnson falhou a maioria de dois terços de votos necessária. Esta foi a terceira vez que os deputados chumbaram a proposta do Governo para que se realizassem eleições antecipadas.
No entanto, o chefe de Governo do Reino Unido não desiste de marcar eleições para esse dia, afirmando que vai apresentar uma "short bill" (uma moção simples), ou seja, uma declaração de que haverá eleições antecipadas no dia 12 de dezembro.
Esta segunda tentativa - que não inclui a tentativa de trazer o acordo do 'Brexit' de novo à Câmara dos Comuns - exige apenas uma maioria simples, mas traz o risco de os partidos da oposição acrescentarem amendas. O Governo britânico vai apresentá-la ainda esta noite, garantiu Boris Johnson. A votação será na terça-feira, 29 de Outubro.
Para isso, será necessário o apoio de partidos da oposição como o SNP (Partido Nacionalista Escocês) e os Liberais Democratas, que têm pedido eleições a 9 de dezembro, desde que exista a garantia de que Boris Johnson não retomará o debate sobre o acordo de saída com Bruxelas.
O chumbo acontece no mesmo dia em que os Estados-membros da União Europeia aprovaram um prolongamento da data de saída do Reino Unido da União Europeia de 31 de outubro para 31 de janeiro. Segundo a Bloomberg, a flexibilidade da extensão deve-se à possibilidade dada ao Reino Unido de sair no mês seguinte à ratificação do acordo de saída ou a 1 de fevereiro, "qualquer que seja a primeira".
O acordo firmado entre Londres e Bruxelas mereceu também votos favoráveis no Parlamento britânico, mas o calendário para a aprovação da legislação necessária para o Reino Unido poder implementar o acordo foi chumbado pelos deputados, pelo que deixou de ser possível que o Brexit ordeiro fosse concretizado no dia 31 de outubro. Apesar de terem aprovado o acordo, os deputados poderão incluir emendas que o inviabilizem.
A aceitação deste adiamento prevê ainda que o acordo de saída existente não pode ser renegociado durante o período da extensão do prazo.
(Notícia atualizada com mais informação às 20:01)
Com 299 votos a favor e 70 contra, Boris Johnson falhou a maioria de dois terços de votos necessária. Esta foi a terceira vez que os deputados chumbaram a proposta do Governo para que se realizassem eleições antecipadas.
Esta segunda tentativa - que não inclui a tentativa de trazer o acordo do 'Brexit' de novo à Câmara dos Comuns - exige apenas uma maioria simples, mas traz o risco de os partidos da oposição acrescentarem amendas. O Governo britânico vai apresentá-la ainda esta noite, garantiu Boris Johnson. A votação será na terça-feira, 29 de Outubro.
Para isso, será necessário o apoio de partidos da oposição como o SNP (Partido Nacionalista Escocês) e os Liberais Democratas, que têm pedido eleições a 9 de dezembro, desde que exista a garantia de que Boris Johnson não retomará o debate sobre o acordo de saída com Bruxelas.
O chumbo acontece no mesmo dia em que os Estados-membros da União Europeia aprovaram um prolongamento da data de saída do Reino Unido da União Europeia de 31 de outubro para 31 de janeiro. Segundo a Bloomberg, a flexibilidade da extensão deve-se à possibilidade dada ao Reino Unido de sair no mês seguinte à ratificação do acordo de saída ou a 1 de fevereiro, "qualquer que seja a primeira".
O acordo firmado entre Londres e Bruxelas mereceu também votos favoráveis no Parlamento britânico, mas o calendário para a aprovação da legislação necessária para o Reino Unido poder implementar o acordo foi chumbado pelos deputados, pelo que deixou de ser possível que o Brexit ordeiro fosse concretizado no dia 31 de outubro. Apesar de terem aprovado o acordo, os deputados poderão incluir emendas que o inviabilizem.
A aceitação deste adiamento prevê ainda que o acordo de saída existente não pode ser renegociado durante o período da extensão do prazo.
(Notícia atualizada com mais informação às 20:01)