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Novas projeções do BCE apontam para inflação acima da meta dos 2% até 2025

A menos de um dia de mais uma reunião de política monetária do BCE, uma fonte contactada pela Reuters afirma que a instituição deverá rever as projeções da inflação nos próximos três anos, afirmando que esta deve ficar acima da meta dos 2% até 2025.

D.R.
14 de Dezembro de 2022 às 16:14
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O Banco Central Europeu (BCE) espera que a inflação permaneça acima da meta dos 2% nos próximos três anos, ou seja, até 2025, segundo uma fonte contactada pela Reuters. O conselho do banco central reúne-se esta quinta-feira, para deliberar um novo aumentos dos juros diretores na Zona Euro.

 

Além de anunciar as novas decisões referentes à política monetária, o mercado espera por novas projeções económicas do BCE, de forma a encontrar pistas sobre os próximos aumentos das taxas de juro. Nas previsões consta, assim, esta estimativa, avançada pela fonte à Reuters.

 

As previsões do BCE, caso se concretizem, ficarão acima das estimativas dos analistas consultados pela agência, que apontam que a inflação reduza para 6,3% em 2023, 2,3% em 2024 e 1,9% em 2025.

 

Nas últimas projeções macroeconómicas da autoridade monetária, divulgadas em setembro, a instituição antecipou que a inflação global deverá baixar de uma taxa média de 8,1% em 2022 para 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024.

 

Na última reunião em outubro, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde anunciou um novo aumento de 75 pontos base nas taxas de referência - o segundo consecutivo desta dimensão e o terceiro desde julho - para travar a escalada da inflação.

 

O mercado aguarda agora por uma subida das taxas de juro diretoras em 50 pontos base, após a reunião do BCE desta quinta-feira. 

Os investidores esperam ainda por uma decisão relativa a uma possível redução da dívida contida no balanço do BCE , num processo conhecido como "quantitative tightening" (QT), já que após o último encontro, a presidente da instituição, Christine Lagarde, sinalizou que já foi um tema abordado pelos governadores, mas não neste encontro. "Iremos continuar essa discussão e decidir os pontos principais em dezembro", referiu.

 

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