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NATO garante apoio aos ucranianos e a adoção de um "comportamento preventivo"

O secretário-geral da NATO reitera que os aliados estão "juntos a enviar a mensagem de que nunca vão aceitar a violação brutal do direito com esta invasão" da Rússia à Ucrânia.

24 de Fevereiro de 2022 às 11:45
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"Estamos prontos e a ajustar a nossa postura. Queremos prevenir um ataque contra um país aliado da NATO", garantiu Jens Stoltenberg, secretário-geral da organização, em conferência de imprensa esta manhã. 

O secretário-geral da NATO frisou que o organismo está preparado para apoiar o povo ucraniano e a adotar um "comportamento preventivo". 

O plano para a invasão à Ucrânia estava a ser "delineado há anos" por Vladimir Putin, vincou Stoltenberg, que destacou que "haverá uma nova Europa após a invasão a que assistimos hoje".

A Rússia avançou durante a madrugada com uma ofensiva contra território ucraniano. "Um ato de agressão contra um país independente e pacífico."

"Pedimos à Rússia que pare imediatamente, retire as tropas e escolha a diplomacia", apelou o secretário-geral da NATO à Rússia.

Questionado pela Associated Press (AP), o secretário-geral da NATO indicou que o grupo "não tem tropas de combate na Ucrânia". "Tornámos claro que não temos intenções de enviar tropas da NATO para a Ucrânia", indicou, frisando que a Organização do Tratado do Atlântico Norte tem apoiado os militares ucranianos ao longo dos úlitmos anos através de formação, por exemplo.

"Os aliados estão juntos a enviar a mensagem de que nunca vamos aceitar a violação brutal do direito com esta invasão", vincou o secretário-geral, indicando que a "Rússia fechou a porta" a uma solução diplomática. "O objetivo de Kremlin é restabelecer a sua esfera de influência e destruir as regras globais que nos mantêm seguros há decádas."

Após a reunião desta manhã, a NATO indicou que decidiu pôr em prática planos defensivos. "Estes planos foram desenvolvidos ao longo dos anos para garantirmos que conseguimos responder a questões como a de hoje", explicou o secretário-geral, vincando que se tratam de "planos preventivos". 

O secretário-geral da NATO lamentou ainda que a Rússia nunca tenha sido séria sobre os esforços diplomáticos para impedir um conflito. 

"É um conflito e uma guerra que achávamos que tinha ficado lá atrás na História", rematou o responsável da NATO. 

Da reunião desta manhã da NATO resultou ainda a vontade de avançar com mais sanções contra a Rússia devido à invasão a solo ucraniano. "É um ataque injustificado que está a pôr milhares de vidas em risco".

(notícia atualizada às 11:53)
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