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Esquerda francesa coliga-se para enfrentar Le Pen. Macron "entalado" entre os dois blocos
Os partidos de esquerda franceses formalizaram esta quinta-feira um acordo para se apresentarem em coligação nas eleições legislativas de 30 de junho. A união que inclui socialistas, verdes, comunistas e a França Insubmissa, de Jean-Luc Melenchon, pretende discutir a vitória com a União Nacional, de Marine Le Pen.
Os partidos da esquerda francesa formalizaram esta quinta-feira uma aliança para se apresentarem coligados nas eleições legislativas de 30 de junho. A Frente Popular inclui os socialistas, os verdes, os comunistas e a França Insubmissa, de Jean-Luc Melenchon.
"Uma nova página da História da França foi escrita com a nova Frente Popular!", refere o comunicado conjunto dos partidos.
As sondagens mais recentes mostram que o bloco de esquerda poderá ser a segunda força mais votada, apenas atrás da União Nacional, de Marine Le Pen.
Os partidos de esquerda acordaram apresentar um candidato apenas em cada um dos 577 círculos eleitorais na primeira volta das eleições, a 30 de junho.
"Havia uma expectativa de união que foi expressa. Está assinada", escreve o Partido Socialista Francês num comunicado.
Este acordo dificulta ainda mais a vida ao presidente francês, Emmanuel Macron, que poderá ficar "entalado" entre um bloco de esqueda que inclui partidos extremistas e a extrema direita de Le Pen.
A aliança de esquerda terá também que enfrentar desafios no seu próprio seio, uma vez que os partidos que a compõem têm visões bastante distintas em áreas como o apoio militar à Ucrânia, a recusa de Melenchon em considerar o Hamas uma organização terrorista ou nas políticas económicas.
O ainda primeiro-ministro, Gabriel Attal, disse ser "vergonhoso" que o Partido Socialista - onde iniciou a sua carreira política - tenha feito um acordo com a França Insubmissa, de Melenchon.
"Apelo aos eleitores de esquerda e social-democratas - e há muitos - que não se identificam com o programa da França Insubmissa que apoiem os nossos candidatos", disse Attal.
"Uma nova página da História da França foi escrita com a nova Frente Popular!", refere o comunicado conjunto dos partidos.
Os partidos de esquerda acordaram apresentar um candidato apenas em cada um dos 577 círculos eleitorais na primeira volta das eleições, a 30 de junho.
"Havia uma expectativa de união que foi expressa. Está assinada", escreve o Partido Socialista Francês num comunicado.
Este acordo dificulta ainda mais a vida ao presidente francês, Emmanuel Macron, que poderá ficar "entalado" entre um bloco de esqueda que inclui partidos extremistas e a extrema direita de Le Pen.
A aliança de esquerda terá também que enfrentar desafios no seu próprio seio, uma vez que os partidos que a compõem têm visões bastante distintas em áreas como o apoio militar à Ucrânia, a recusa de Melenchon em considerar o Hamas uma organização terrorista ou nas políticas económicas.
O ainda primeiro-ministro, Gabriel Attal, disse ser "vergonhoso" que o Partido Socialista - onde iniciou a sua carreira política - tenha feito um acordo com a França Insubmissa, de Melenchon.
"Apelo aos eleitores de esquerda e social-democratas - e há muitos - que não se identificam com o programa da França Insubmissa que apoiem os nossos candidatos", disse Attal.