Notícia
Economia europeia desacelera para 1,7% no terceiro trimestre
A economia dos países da moeda única cresceu 1,7% de Julho a Setembro, desacelerando face ao primeiro semestre. É o crescimento mais baixo desde o quarto trimestre de 2014.
O PIB da Zona Euro cresceu 1,7% no terceiro trimestre, de acordo com a segunda estimativa do Eurostat publicada esta quarta-feira, 14 de Novembro, tal como antecipado na primeira estimativa. Este desempenho representa uma travagem face ao primeiro semestre em que a economia europeia cresceu 2,3%.
Este é o crescimento homólogo num trimestre mais baixo desde o quarto trimestre de 2014. Esta travagem da economia europeia já tem vindo a ser antecipada pela maior parte das instituições internacionais que reviram em baixa o PIB da Zona Euro para este ano. Em cadeia, ou seja, entre o segundo e o terceiro trimestre, a economia da Zona Euro cresceu 0,2%.
No conjunto dos 28 Estados-membros, a União Europeia cresceu 1,9%, em termos homólogos, - o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2014 - e 0,3%, em cadeia.
Portugal foi o sexto país que menos cresceu, tendo em conta os 20 Estados-membros para os quais já existem dados. A crescer menos do que a economia portuguesa esteve a Alemanha (1,1%), o Reino Unido (1,5%), a Bélgica (1,7%), França (1,5%) e Itália (0,8%).
A Alemanha, a maior economia da Zona Euro (corresponde a cerca de um terço do total), contraiu em termos trimestrais pela primeira vez em três anos. A indústria automóvel meteu o pé no travão durante o terceiro trimestre e os efeitos na economia alemã foram imediatos. A contracção foi de 0,2% em cadeia, ou seja, do segundo para o terceiro trimestre. Em termos homólogos, cresceu 1,1%, muito abaixo dos 2% do segundo trimestre.
No caso de Itália, a economia tinha estagnado. A incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida pública e o sector bancário. Em termos homólogos o crescimento foi de 0,8%.
Por outro lado, as economias que mais crescem são a da Polónia (5,7%), Letónia (5,5%) e Hungria (5%). Estas três economias contrariaram a tendência de desaceleração, superando o crescimento homólogo do trimestre anterior.
Emprego sobe 0,2%
A criação de emprego desacelerou em cadeia de 0,4% no segundo trimestre para 0,2% no terceiro trimestre. Em termos homólogos, o emprego subiu 1,3% na Zona Euro e 1,2% na União Europeia, o que também representa uma desaceleração. Com a economia a travar, é normal que o mercado de trabalho regista cada vez menos melhorias.
Este é o crescimento homólogo num trimestre mais baixo desde o quarto trimestre de 2014. Esta travagem da economia europeia já tem vindo a ser antecipada pela maior parte das instituições internacionais que reviram em baixa o PIB da Zona Euro para este ano. Em cadeia, ou seja, entre o segundo e o terceiro trimestre, a economia da Zona Euro cresceu 0,2%.
No caso de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou esta quarta-feira, 14 de Novembro, que o PIB desacelerou para 2,1%, em termos homólogos, e 0,3%, em cadeia (do segundo para o terceiro trimestre). Este é o pior crescimento homólogo desde o segundo trimestre de 2016. Esta travagem da economia deve-se à desaceleração do consumo privado.Euro area #GDP +0.2% in Q3 2018, +1.7% compared with Q3 2017: flash estimate from #Eurostat https://t.co/jyRdZypnPa pic.twitter.com/efT3TgbcqJ
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 14 de novembro de 2018
Portugal foi o sexto país que menos cresceu, tendo em conta os 20 Estados-membros para os quais já existem dados. A crescer menos do que a economia portuguesa esteve a Alemanha (1,1%), o Reino Unido (1,5%), a Bélgica (1,7%), França (1,5%) e Itália (0,8%).
A Alemanha, a maior economia da Zona Euro (corresponde a cerca de um terço do total), contraiu em termos trimestrais pela primeira vez em três anos. A indústria automóvel meteu o pé no travão durante o terceiro trimestre e os efeitos na economia alemã foram imediatos. A contracção foi de 0,2% em cadeia, ou seja, do segundo para o terceiro trimestre. Em termos homólogos, cresceu 1,1%, muito abaixo dos 2% do segundo trimestre.
No caso de Itália, a economia tinha estagnado. A incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida pública e o sector bancário. Em termos homólogos o crescimento foi de 0,8%.
Por outro lado, as economias que mais crescem são a da Polónia (5,7%), Letónia (5,5%) e Hungria (5%). Estas três economias contrariaram a tendência de desaceleração, superando o crescimento homólogo do trimestre anterior.
Emprego sobe 0,2%
A criação de emprego desacelerou em cadeia de 0,4% no segundo trimestre para 0,2% no terceiro trimestre. Em termos homólogos, o emprego subiu 1,3% na Zona Euro e 1,2% na União Europeia, o que também representa uma desaceleração. Com a economia a travar, é normal que o mercado de trabalho regista cada vez menos melhorias.
(Notícia actualizada às 10h20 com mais informações)Euro area employment +0.2% in Q3 2018, +1.3% compared with Q3 2017: first flash employment estimate from #Eurostat https://t.co/nJt00zPw8l pic.twitter.com/sw3eGTpCF6
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 14 de novembro de 2018