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Ecofin vai pedir ao BCE que tenha em conta os "riscos" das notas de 500 euros

O presidente do Eurogrupo diz que estão em causa riscos de financiamento do terrorismo, mas acrescenta que aguarda pelas propostas do Banco Central Europeu.

Jeroen Dijsselbloem
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Os ministros das Finanças da Zona Euro alertam para os "riscos" das notas de 500 euros no financiamento do terrorismo mas aguardam propostas por parte do Banco Central Europeu (BCE), afirmou esta sexta-feira o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

"Vamos pedir ao BCE para avaliar o dinheiro vivo e a acessibilidade da nota de 500 euros", afirmou Dijsselbloem aos jornalistas, antes de uma reunião do Eurogrupo. "Há riscos que as notas mais altas e que as quantias maiores possam ser facilmente usadas para financiar o terrorismo. Existe esse risco. Vamos pedir ao BCE para olhar de novo para esses riscos e para nos fazer propostas", acrescentou.

Questionado sobre se vai propor a abolição da nota de 500 euros, o presidente do Eurogrupo respondeu que "não vai tão longe", aguardando as propostas do BCE.

De acordo com os dados do Banco Central Europeu quase 30% de mais de 1 bilião de euros em circulação no ano passado correspondia a notas de 500 euros. Os dados são citados pela Reuters, que também explica que estas preocupações se acentuaram depois dos ataques a Paris.

A Comissão Europeia propôs na semana passada reforçar o controlo do controlo dos fluxos financeiros e de outras formas de financiamento de organizações terroristas. "Impedir todas as formas de financiamento do terrorismo é crucial para garantir a segurança", refere o comunicado, divulgado a 2 de Fevereiro.


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