Notícia
Chefe da diplomacia espanhol admite que Puidgemont pode vir a ser preso
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Alfonso Dastis, afirmou hoje que o líder catalão Carles Puidgemont, demitido por Madrid, poderá ser preso por ter participado no movimento independentista.
29 de Outubro de 2017 às 15:28
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol indicou que Puidgemont pode "em teoria" ser candidato nas eleições regionais marcadas para 21 de Dezembro pelo chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, "se nessa altura não tiver sido posto na prisão".
Em entrevista à Associated Press, Alfonso Dastis referiu-se assim à possibilidade de Puidgemont enfrentar acusações criminais pelo seu papel no movimento independentista que culminou com a declaração de independência feita na sexta-feira no parlamento catalão.
O parlamento regional da Catalunha aprovou na sexta-feira a independência da região, numa votação sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional e deixou bandeiras espanholas nos lugares que ocupavam.
Ao mesmo tempo, em Madrid, o Senado espanhol deu autorização ao Governo para aplicar o artigo 155.º da Constituição para restituir a legalidade na região autónoma.
O executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou ao fim do dia a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de Dezembro próximo e a destituição de todo o Governo catalão, entre outras medidas.
Em entrevista à Associated Press, Alfonso Dastis referiu-se assim à possibilidade de Puidgemont enfrentar acusações criminais pelo seu papel no movimento independentista que culminou com a declaração de independência feita na sexta-feira no parlamento catalão.
Ao mesmo tempo, em Madrid, o Senado espanhol deu autorização ao Governo para aplicar o artigo 155.º da Constituição para restituir a legalidade na região autónoma.
O executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou ao fim do dia a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de Dezembro próximo e a destituição de todo o Governo catalão, entre outras medidas.