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Desemprego continua a cair e atinge os 8,5%
A taxa de desemprego do terceiro trimestre de 2017 foi calculada pelo INE em 8,5%. Uma descida face aos 8,8% dos três meses anteriores. Existem agora 444 mil desempregados em Portugal.
Entre Julho e Setembro deste ano, a taxa de desemprego nacional fixou-se em 8,5%, mostram os dados publicados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o que significa que se mantém a trajectória de alívio que se tem observado nos últimos trimestres.
"A população desempregada, estimada em 444,0 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 3,8% (menos 17,4 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 19,2% (menos 105,5 mil)", pode ler-se na publicação do INE.
O Algarve foi, mais uma vez, a estrela das regiões portuguesas, vendo a sua taxa de desemprego cair de 7,6% para 5,2% em apenas três meses (depois de já ter caído de 10,6% para 7,6% no trimestre anterior). Um resultado que deverá ser influenciado pelos chamados "empregos de Verão", que são normalmente criados durante essa altura do ano. Ainda assim, é de referir que o desemprego caiu em todas as regiões, excepto na Área Metropolitana de Lisboa, onde permaneceu em 9,4%.
"No 3.º trimestre de 2017, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em três regiões do país: Área Metropolitana de Lisboa (9,4%), Norte e Região Autónoma da Madeira (ambas com 9,3%)", escreve o INE. "Abaixo da média nacional, situaram-se as taxas de desemprego da Região Autónoma dos Açores (8,2%), do Alentejo (7,4%), do Centro (6,8%) e do Algarve (5,2%)."
No que diz respeito ao emprego, o INE estima que 4.803 mil portugueses tenham trabalho, o que representa um crescimento de 42,6 mil face ao trimestre anterior e 141,5 mil em comparação com o mesmo período de 2016.
Segundo os técnicos do instituto, o crescimento do emprego entre Julho e Setembro explica-se pelo reforço observado nos serviços, em especial na área que integra o comércio, a hotelaria e a restauração. Essa categoria representa mais de metade do aumento do emprego nos serviços.