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Quer trabalhar no Interior? Apoios podem ascender a 4.800 euros

Novo programa concede apoio financeiro direto para a mudança e instalação em concelhos do interior do país. As empresas podem obter majoração se contratarem desempregados ou emigrantes.

Paulo Duarte/Negócios
03 de Fevereiro de 2020 às 11:06
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Os trabalhadores que decidam mudar-se para o Interior do país ou os estudantes que estejam a terminar a formação e queiram iniciar a sua vida profissional naqueles territórios vão contar com um mecanismo de apoio financeiro direto, gerido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

 

Segundo adiantou à TSF a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, o programa "Trabalhar no Interior" arranca com um valor base de 2.600 euros, podendo atingir o máximo de 4.827 euros mediante as despesas de instalação e transporte e o número de membros do agregado familiar.

 

Os estágios profissionais no interior terão também uma majoração de 10 pontos na comparticipação da bolsa pelo IEFP, assim como a majoração em 20% do prémio-emprego (conversão do contrato de estágio em contrato sem termo). Ao nível da formação profissional, informou o Executivo, vão ser flexibilizadas as regras relativas ao número mínimo de alunos por curso e vão abrir 13 Centros Qualifica.

Com candidaturas abertas em contínuo já a partir do primeiro trimestre, este programa, que será apresentado esta segunda-feira, 3 de fevereiro, pretende "criar medidas de discriminação positiva para atrair e fixar pessoas e trabalhadores nos territórios do interior, apoiando as pessoas e as empresas".

 

Na prática, sublinha a governante, o incentivo por trabalhador pode ascender a 6.500 euros, já que as próprias empresas podem obter uma majoração de 25% no âmbito do Contrato-Emprego se, por exemplo, os postos de trabalho criados forem ocupados por desempregados ou se os funcionários chegarem ao Interior por via do programa Regressar, dedicado aos emigrantes.

No debate do Orçamento para 2020, também a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, resumiu que este novo programa vai "criar redes de apoio locais e regionais, para conceder apoios financeiros aos trabalhadores, comparticipar custos associados às suas viagens, garantir um acesso mais expedito ao mercado de trabalho e divulgar incentivos dos municípios do interior às empresas e às famílias".

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