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Governo já recebeu 740 candidaturas de pessoas que querem mudar para o interior

São 207 famílias, num total 740 pessoas e candidataram-se à medida Emprego Interior MAIS, que atribui apoios a trabalhadores que optem por mudar para o interior, seja porque arranjaram lá trabalho, seja porque decidiram criar o próprio emprego. Região centro é a mais escolhida.

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15 de Janeiro de 2021 às 10:20
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Até ao final de dezembro, a medida Emprego Interior MAIS, que atribui um apoio de até 4.827 euros para os trabalhadores que decidam mudar-se para o Interior, recebeu um total de 207 candidaturas, que correspondem a 740 pessoas, incluindo, além dos candidatos, os elementos do agregado familiar, adiantou esta sexta-feira o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) em comunicado.

 

A medida, recorde-se, é operacionalizada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e abrange trabalhadores desempregados ou empregados à procura de novo emprego que se mudem para territórios do interior. Os beneficiários terão de ter um contrato a tempo completo (com duração mínima superior a um ano) e está também abrangida a criação do próprio emprego.

 

Das candidaturas entregues, foram aprovadas até agora 77, o que já permitiu a mudança para o interior de 222 pessoas, com o montante de apoios atribuídos a somar 230 mil euros.

 

De acordo com o MTSSS, quase metade dos candidatos com processos aprovados são jovens até aos 34 anos (45% do total) e quase dois terços (64%) têm habilitações de nível superior. A maioria das candidaturas aprovadas (50) são relativas a processos de trabalho por conta de outrem, sendo que 22 candidaturas são relativas à criação do próprio emprego e cinco são de pessoas que criaram empresas.

 

A maioria das pessoas vai para a região centro do país, com 52 das candidaturas aprovadas. Outras 15 optaram pelo norte e dez pelo Alentejo e apenas uma família se mudou para o Algarve.

 

O apoio financeiro direto a conceder a quem se mudar para o interior é de 2.633 euros, a que acresce uma majoração de 20% por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). Será ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros. No total, o valor pode assim ir aos 4.827 euros.

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