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Empresas portuguesas prevêem criar mais 14% de empregos nesta Primavera

Empresas portuguesas inquiridas num estudo sobre emprego estimaram uma subida de 14% na criação líquida de postos de trabalho entre Abril e Junho deste ano, destacando-se o sector da restauração e hotelaria e a região sul do país.

Jose Manuel Ribeiro/Reuters
Negócios com Lusa 24 de Março de 2018 às 09:32

"A previsão para o segundo trimestre de 2018 em Portugal é de mais 14%" na criação líquida de emprego, subida que segue "em linha com o registado no trimestre anterior e ligeiramente melhor do que o registado no trimestre homólogo", divulgou a ManpowerGroup.

 

Esta percentagem tem em conta os empregadores que afirmaram querer aumentar (16%) e reduzir (2%) o número de colaboradores no ManpowerGroup Employment Outlook Survey, inquérito feito a 626 empresas portuguesas para perceber "quais as alterações que [as companhias] prevêem para o emprego na sua região" entre Abril e Junho, em comparação com o actual trimestre.

 

Por seu lado, 77% das empresas questionadas não projectou alterações nos níveis de contratação.

 

O estudo, divulgado este sábado, 24 de Março, demonstrou também "projecções positivas em todas as regiões e todos os sectores de actividade".

 

No que toca aos sectores de actividade, "o sector com maior projecção para a criação líquida de emprego é o sector de restauração e hotelaria, com uma previsão de 29%", seguindo-se as áreas dos transportes, logística e comunicações (22%), da agricultura, florestas e pescas (19%), das finanças, seguros, imobiliário e serviços (18%), o sector público (14%) e a indústria (12%).

 

"Por oposição, o sector com a projecção mais cautelosa é o de comércio grossista e retalhista, com uma previsão de 5%", precisa o ManpowerGroup, acrescentando que "em cinco dos nove sectores são apontadas melhorias nos níveis de contratação face ao trimestre anterior".

 

Aludindo aos níveis de contratação face ao trimestre anterior, a empresa fala em melhorias de 20 pontos percentuais no sector da restauração e hotelaria e de quatro pontos percentuais no sector das finanças, seguros, imobiliário e serviços.

 

Em sentido inverso, "prevêem-se decréscimos consideráveis em quatro sectores, com maior visibilidade nos sectores de transportes, logística e comunicações e de comércio grossista e retalhista, com diminuições de 8% e 5% respectivamente", lê-se no estudo.

 

A nível geográfico, as empresas do Norte, Centro e Sul antecipam aumentos na contratação nos próximos três meses, sendo que as melhores perspectivas "são as dos empregadores a Sul, que projectam uma criação líquida de emprego de 18%".

 

Nas restantes - Centro e Norte - prevêem-se acréscimos de 13%.

 

Ainda assim, segundo o ManpowerGroup, "as intenções de contratação das regiões Centro e Sul não registam alterações face aos resultados do primeiro trimestre do ano", com os resultados no Norte a terem alterações, mas "muito ligeiras".

 

As projecções para criação líquida de emprego são mais significativas nas grandes empresas (34%), seguindo-se médias (16%), as pequenas (13%) e as microempresas (4%).

 

De acordo com a responsável pelo ManpowerGroup em Portugal, Carla Marques, estes resultados "indicam que o ritmo de contratação em Portugal se manterá positivo nos próximos três meses, dando continuidade aos indicadores verificados neste início de ano", significando também "boas perspectivas para os candidatos activos na procura de emprego".

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