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Portugal tem a terceira taxa de vagas de emprego mais baixa da UE

As vagas de emprego na Zona Euro até aumentaram, no último trimestre de 2017. Portugal voltou a registar uma descida, tendo mesmo a terceira taxa mais baixa entre os 28 Estados-membros da UE, em ex-aequo com Itália e Bulgária.

Bloomberg
16 de Março de 2018 às 10:32
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A taxa de ofertas de emprego aumentou na Zona Euro para 2%, no último trimestre de 2017, de 1,9% no trimestre anterior e de 1,7% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Já na União Europeia a taxa manteve-se em 2%, revelam os dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira, 16 de Março.

 

A taxa de vagas de emprego mais baixa foi registada na Grécia, e é de apenas 0,1%. Já a mais alta foi observada na República Checa (4,4%).

 

Portugal está entre os países onde há menos ofertas de emprego. A taxa do final do ano passado caiu para 0,8%, quando no trimestre anterior se encontrava nos 0,9%.

 

O nível das vagas de emprego é dos mais baixos em toda a União Europeia. Além da Grécia, só Espanha tem um nível mais baixo (0,7%). Em Portugal a taxa de ofertas de emprego é a mesma da Bulgária e Itália, segundo os dados divulgados esta sexta-feira.

Recorde-se que Portugal tem vindo a registar uma descida do desemprego, tendo em Janeiro a taxa recuado para o nível mais baixo desde 2004 ao descer para os 7,9%.

Custos do trabalho em Portugal com a maior subida desde 2015

O Eurostat revelou ainda os dados dos custos de trabalho, tendo-se verificado um abrandamento do seu aumento na União Europeia. Já na Zona Euro acelerou ligeiramente. Já em Portugal os custos do trabalho aumentaram, registando mesmo o aumento mais pronunciado desde o primeiro trimestre de 2015.

 

O custo total do trabalho aumentou 1,5%, no quarto trimestre, na Zona Euro, abrandando o ritmo, já que no trimestre anterior a subida tinha sido de 1,6%. Já na União Europeia o aumento dos custos foi de 2,3%, o que compara com os 2,2% registados nos três meses anteriores.

 

Em Portugal, os custos aumentaram 4,7%, o que corresponde à subida mais pronunciada desde o primeiro trimestre de 2015, segundo os dados do Eurostat.

 

O maior aumento dos custos foi observado na Roménia (14,3%). Do lado oposto está a Finlândia, cujos custos desceram 0,7%.

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