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Professores mantêm acções de luta porque nada está ainda resolvido, diz Fenprof

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai manter as acções de luta programadas na defesa da contagem do tempo de serviço dos professores, porque nada está ainda resolvido, disse à agência Lusa o secretário-geral da estrutura sindical.

José Sena Goulão/Lusa
27 de Dezembro de 2018 às 18:11
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Mário Nogueira disse esta quinta-feira que a Fenprof tenciona esperar por desenvolvimentos durante o próximo mês e promover uma "grande manifestação nacional" de docentes em meados de Fevereiro.

 

O veto presidencial ao diploma do governo que contava parcialmente o tempo de serviço congelado dos professores é encarado pelo líder sindical como "uma boa notícia", mas ainda não uma vitória.

 

Na quarta-feira, Mário Nogueira considerou "absolutamente adequada" e "correcta" a decisão do Presidente da República e referiu que, no dia 3 de Janeiro, os docentes vão estar à porta do Ministério da Educação para dizer ao Governo: 'Estamos aqui para iniciar essa negociação'".

 

Os sindicatos de professores ameaçaram, na semana passada, "bloquear o normal desenvolvimento do ano lectivo" se o Governo não abrir negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, mas não só, até ao final de Janeiro.

 

Em conferência de imprensa em Lisboa, depois de terem estado reunidos com o Governo - que havia dado por encerradas as negociações com os professores - os sindicatos unidos em plataforma deixaram um ultimato ao Ministério da Educação (ME), dizendo que cabe ao executivo "escolher o que quer fazer" e que se durante o mês de Janeiro não forem reabertas negociações -- relativas ao tempo de serviço, mas também aposentação, horários e precariedade -, haverá consequências para o "normal desenvolvimento do ano lectivo".

 

Falando em nome da plataforma, Mário Nogueira, disse que as medidas que podem vir a bloquear o ano lectivo estavam a ser discutidas pelos sindicatos e em fase de recolha de sugestões dos professores.

 

Ainda para 3 de Janeiro está previsto o reinício da greve a todo o trabalho que não esteja previsto no horário de trabalho de 35 horas semanais, nos mesmos moldes em que esta decorreu ao longo de todo o 1.º período escolar.

 

A 9 de Janeiro os sindicatos são ouvidos na Assembleia da República, pela comissão parlamentar de Educação.

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