A comissão parlamentar de Saúde ainda não agendou a audição do director-geral de Saúde, Francisco George, aprovada há cerca de dois meses, no decurso das polémicas que envolveram a Linha de Saúde 24.

Na altura, os deputados da Assembleia da República decidiram ouvir o director-geral de Saúde, depois dos supervisores da linha terem escrito à ministra da Saúde a denunciarem “falhas graves no sistema” e da primeira subscritora dessa carta ter sido suspensa pela empresa. A audição de Francisco George ficou, então, a aguardar marcação e assim continua cerca de dois meses depois.

O assunto volta agora à agenda, depois do Conselho de Administração da LCS – Linha de Cuidados de Saúde, SA ter dispensado sete enfermeiros fundadores da Linha de Saúde 24 (S24).

Quatro deles são testemunhas abonatórias da supervisora que a empresa suspendeu na sequência da carta que enviou para a ministra da Saúde, denunciando “falhas graves” nos serviços prestados aos utentes, e os restantes faziam parte da sua equipa.

Contactados pelo Negócios, os profissionais dizem-se vítimas de perseguição e acusam a empresa de estar a prejudicar a qualidade do serviço prestado.