Notícia
Vistos gold acabam em Lisboa e no Porto
O PS vai mesmo acabar com o investimento em imobiliário dos vistos gold em Lisboa e no Porto, limitando-o às Comunidades Intermunicipais do Interior e às regiões autónomas. É um golpe duro neste instrumento que tem trazido muito investimento aos grandes centros urbanos mas também tem contribuído para aumentar o preço das casas.
27 de Janeiro de 2020 às 18:34
O PS quer restringir o investimento em imobiliário para efeito de vistos gold às Comunidades Intermunicipais do Interior e às regiões autónomas. Na prática, isso significa que este instrumento deixa de estar disponível nos mesmos moldes para os investimentos nos grandes centros urbanos, em particular em Lisboa e Porto, onde o preço das casas em aumentado de forma muito significativa.
A proposta de Orçamento do Estado do Governo já pedia autorização ao Parlamento para "favorecer a promoção do investimento nas regiões de baixa densidade", mas nada adiantava sobre restrições nos grandes centros urbanos. Agora, o PS vem propor uma clarificação da norma que passa assim a ter um alcance muito maior.
A norma tem aprovação garantida. O Bloco de Esquerda, que defende o fim total e imediato dos vistos gold, já assumiu ao Negócios que aprovaria uma proposta neste sentido, e os seus votos são suficientes para viabilizarem a alteração. De resto, o PCP também mostrou alguma abertura enquanto o PSD se mostrou mais cauteloso.
Em conferência de imprensa, a líder do grupo parlamentar do PS explicou que esta alteração visa travar a especulação imobiliária, retirando pressão sobre o preço das casas nos grandes centros urbanos, ao mesmo tempo que procura canalizar o investimento para onde é mais necessário, o interior do país e as regiões autónomas.
Questionada sobre o impacto da medida no investimento imobiliário, Ana Catarina Mendes disse que o objetivo da medida "não é afastar os investidores, mas atrair os investidores para outras zonas do país".
A proposta de Orçamento do Estado do Governo já pedia autorização ao Parlamento para "favorecer a promoção do investimento nas regiões de baixa densidade", mas nada adiantava sobre restrições nos grandes centros urbanos. Agora, o PS vem propor uma clarificação da norma que passa assim a ter um alcance muito maior.
Em conferência de imprensa, a líder do grupo parlamentar do PS explicou que esta alteração visa travar a especulação imobiliária, retirando pressão sobre o preço das casas nos grandes centros urbanos, ao mesmo tempo que procura canalizar o investimento para onde é mais necessário, o interior do país e as regiões autónomas.
Questionada sobre o impacto da medida no investimento imobiliário, Ana Catarina Mendes disse que o objetivo da medida "não é afastar os investidores, mas atrair os investidores para outras zonas do país".