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Trump contraria Biden e acelera exploração de petróleo no Ártico

O Departamento do Interior vai lançar um concurso formal até segunda-feira para que projetos se possam candidatar a explorar o Refúgio de Vida Selvagem do Ártico

A BP, a Galp Energia e a Repsol têm investido na energia solar para diversificar o seu portfólio e diminuir  o peso do petróleo.
Nick Oxford/Reuters
13 de Novembro de 2020 às 18:35
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A administração de Donald Trump está a acelerar o processo de atribuição de licenças para a exploração de petróleo numa zona protegida do Alasca, numa decisão que vem contra as intenções anunciadas do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O Departamento do Interior vai lançar um concurso formal até segunda-feira para que projetos se possam candidatar a explorar o Refúgio de Vida Selvagem do Ártico, que pertence aos Estados Unidos, avançam duas fontes à Bloomberg, que preferem manter-se anónimas.

O presidente eleito prometeu proteger permanentemente este refúgio ambiental, e descreveu a exploração no local como um "grande desastre". Mas, caso Trump avance com estas medidas que está a preparar, as intenções de Biden podem complicar-se, uma vez que deste tipo de concursos resultam contratos que dificilmente são quebrados.

Um estudo revela que a área em causa deverá ter matéria-prima para abastecer entre 4,3 mil milhões e 11,8 mil milhões de barris de crude. Ainda assim, não é certo quantas empresas estariam interessadas em montar operações neste local, atendendo aos custos operacionais e localização remota, numa altura em que o preço do petróleo está pouco atrativo. Além disto, junta-se o fator da incerteza regulatória. O financiamento junto das entidades bancárias também pode ser um problema, já que várias manifestaram-se contra alimentar estes planos.
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