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Sindicatos independentes trocam festejos do 1º de Maio por uma "acção solidária"

A União dos Sindicatos Independentes (USI) vai na terça-feira trocar os tradicionais festejos do 1.º de Maio na rua por uma iniciativa que levará dezenas de crianças ao zoo, numa manifestação de "solidariedade" em contexto de crise.

30 de Abril de 2012 às 18:03
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"Decidimos celebrar o 1.º de Maio de forma diferente, devido à crise do país. O país está em austeridade e vamos estar em sintonia com o Governo, não por uma questão de seguidismo, mas, fundamentalmente, por uma questão de solidariedade", afirmou o coordenador da USI, que congrega 11 estruturas sindicais da banca à saúde, educação, Administração Pública, transportes e comércio, em declarações à agência Lusa.

Segundo Afonso Diz, este ano a USI não vai, por isso, assinalar a data com as tradicionais concentrações no Rossio e na Praça da Ribeira, mas antes aplicar as verbas que aí seriam gastas (e algo mais) numa doação de 6.000 euros à instituição de apoio a crianças e jovens vítimas de abandono e maus tratos CrescerSer, que possui centros de acolhimento em Lisboa, Leiria e Porto.

"Entendemos que o dinheiro que se usava em comemorações de rua é mais bem aplicado com os mais desfavorecidos, neste caso crianças", salientou Afonso Diz.

Segundo referiu, a iniciativa solidária contempla ainda uma visita de 58 crianças da instituição ao Jardim Zoológico de Lisboa, seguido de almoço e lanche, e de mais 20 ao Zoo de Santo Inácio, no Porto, com um programa análogo ao da capital.

Com o objectivo de fazer esta acção "perdurar ao longo do ano", a USI diz estar também a mobilizar os seus dirigentes para que, nas declarações de IRS, recorram à possibilidade de doar 0,5 por cento do imposto liquidado à CrescerSer.

"Esta é a primeira vez em que não nos encontramos em termos de confraternização, mas sim em termos de manifestação de solidariedade para com os mais desfavorecidos. Achamos que esta forma de comemoração é mais eficiente e concreta e menos política. É uma forma de manifestar a todos os que precisam, nomeadamente os que estão carenciados e abandonados, que não estão sozinhos", salientou Afonso Diz.

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