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Santana vai averiguar junto de Sampaio condições para aprovar Orçamento

A Comissão Política do PSD decidiu mandatar o presidente do partido, Pedro Santana Lopes, para averiguar junto do Presidente da República as condições em que poderá ser aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2005.

01 de Dezembro de 2004 às 22:31
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A Comissão Política do PSD decidiu mandatar o presidente do partido, Pedro Santana Lopes, para averiguar junto do Presidente da República as condições em que poderá ser aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2005.

«Não aprovar o Orçamento do Estado para 2005 significaria que o país viveria de duodécimos até Maio ou Junho do próximo ano, com graves prejuízos para os portugueses», declarou o primeiro vice-presidente do PSD, Rui Rio.

A votação final do Orçamento de Estado será votado na segunda e terça-feira, sendo que o Presidente a República só vai ouvir os partidos políticos e o Conselho de Estado na próxima semana. O PSD diz deverá votar favoravelmente ao OE, mas quer garantias de Sampaio de que este será promulgado.

Segundo Rui Rio, além do contacto com Jorge Sampaio, Pedro Santana Lopes vai também aferir as condições políticas para a aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2005 junto dos grupos parlamentares social-democrata e do CDS-PP e do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.

«Aqueles que defenderam a realização de eleições antecipadas até poderiam agora carregar com o ónus da não aprovação do Orçamento, mas o PSD não fará isso», comentou o presidente da Câmara do Porto, numa referência crítica às forças da oposição e ao Presidente da República.

Na conferência de imprensa, o dirigente social-democrata reiterou que o PSD «discorda» da decisão tomada pelo Presidente da República de convocar eleições legislativas antecipadas. No entanto, sublinhou que o seu partido «respeita essa decisão» e que «está preparado para disputar» as próximas eleições legislativas.

Já Paulo Portas, líder do PP, deixou um repto ao Presidente da República para promulgar o OE 2005.

«Se não houver orçamento os portugueses ficam privados do aumento da função pública, ficam meses à espera de melhorias nas pensões, deixam de poder contar com a descida do IRS», sublinhou.

«Estou a pensar no meu país, só aqueles que não conhecem a Administração podem dizer que é melhor o orçamento não ser aprovado. Por isso, o CDS considera que o Presidente da República pode esclarecer se tenciona promulgar o orçamento de Estado», concluiu Paulo Portas.

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