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Sampaio considera que não havia «estabilidade governativa»
A decisão de Jorge Sampaio de dissolver o Parlamento não teve unicamente a ver com a demissão do ministro Henrique Chaves. Para esta decisão contribuíram todos os acontecimentos dos últimos meses, entre eles, as «manifestações de quebras de confiança dos
A decisão de Jorge Sampaio de dissolver o Parlamento não teve unicamente a ver com a demissão do ministro Henrique Chaves. Para esta decisão contribuíram todos os acontecimentos dos últimos meses, entre eles, as «manifestações de quebras de confiança dos agentes económicos», disse ao Jornal de Negócios fonte da Presidência da República.
Segundo a mesma fonte, o Presidente da República analisou os acontecimentos dos últimos meses. A saída do ex-ministro Henrique Chaves foi «apenas mais um episódio» que colocou em causa a «estabilidade política governativa».
A estabilidade governativa que a maioria disse oferecer em Julho passado tinha sido o pilar da decisão de Sampaio, quando a 9 de Julho deu oportunidade à maioria parlamentar PSD/PP para governar.
Fonte da Presidência da República acrescentou que Jorge Sampaio teve sempre «uma actuação contida» perante os vários casos que se foram sucedendo.
Entre os vários acontecimentos estiveram, as remodelações, as crises dentro do Governo, o caso Marcelo, as manifestações dos agentes económicos e sociais, entre outras.