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Rússia volta a reduzir fornecimentos de gás à Europa

A Rússia voltou a reduzir o fornecimento de gás à Europa através dos pipelines na Ucrânia e cortou mesmo os fornecimentos a quatro países europeus Bulgária, Turquia, Grécia e Macedónia.

06 de Janeiro de 2009 às 08:40
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A Rússia voltou a reduzir o fornecimento de gás à Europa através dos pipelines na Ucrânia e cortou mesmo os fornecimentos a quatro países europeus – Bulgária, Turquia, Grécia e Macedónia.

Este é já o sexto dia de interrupções nos fornecimentos à Europa, devido às disputas sobre os preços da matéria-prima e as comissões de transporte do gás natural.

Nas condutas localizadas na Ucrânia, que transportam o gás para diversos países europeus, a Rússia cortou o abastecimento para 92 milhões de metros cúbicos, menos de um terço dos níveis normais, de acordo com um porta voz da empresa de gás da Ucrânia.

Nas condutas localizadas na fronteira da Ucrânia com a Roménia, a Rússia cortou mesmo a totalidade dos fornecimentos. Estes pipelines abastecem quatro países - Bulgária, Turquia, Grécia e Macedónia.

Estes cortes surgem mesmo depois de ontem a Rússia e a Ucrânia terem aceitado voltar às negociações acerca da disputa sobre os preços praticados. A empresa estatal Gazprom iniciou os cortes de gás através da Ucrânia a 1 de Janeiro deste ano, numa reedição do ocorrido em 2006.

O CEO da Gazprom disse ontem ao primeiro-ministro Vladimir Putin que a empresa pretende cortar o fornecimento através do pipeline na Ucrânia em 65,3 milhões de metros cúbicos por dia, alegando que é este o volume que a Ucrânia está a retirar o sistema, uma acusação que a Ucrânia nega.

O corte total para os países dos Balcãs, efectuado esta madrugada, foi denunciado pela Bulgária, que já apelou à tomada de medidas urgentes. A Rússia fornece cerca de um quarto do gás consumido na Europa.



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