Notícia
Reino Unido admite liberdade de circulação durante transição para o Brexit
Em visita ao Médio Oriente, a primeira-ministra sugeriu a existência de um "período de implementação" para empresas e governos no pós-separação da União Europeia. Mas insiste em ganhar controlo da imigração.
A primeira-ministra britânica sugeriu que a livre circulação de cidadãos da União Europeia para o Reino Unido deverá manter-se durante o período de transição do Brexit, o processo de saída daquele Estado-membro da UE.
Desta forma, segundo o The Guardian, a entrada e saída de território britânico por parte de cidadãos dos restantes 27 membros da União estaria assegurada durante uma fase de transição posterior ao momento de desvinculação da UE, aprazado para a primavera de 2019.
Citando declarações da governante durante uma visita à Arábia Saudita, o jornal refere que May não afastou essa possibilidade e reconheceu que terá de haver um "período de implementação" para permitir que as empresas se adaptem à nova situação.
"Assim que tenhamos um acordo e qual a nova relação de futuro, será necessário haver um período de tempo em que as empresas e os governos ajustem as suas práticas, dependendo da natureza do acordo, um período de tempo durante o qual o acordo será implementado," afirmou May.
O Financial Times fala ainda em possível concessão dos britânicos às exigências do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que pede que o Reino Unido cumpra com os princípios basilares da União – incluindo em matérias como a imigração – durante o período de transição. Nomeadamente se o Reino Unido quiser manter-se no mercado único enquanto negoceia o acordo comercial com os actuais parceiros da União.
Ainda assim, a primeira-ministra não desiste do controlo das fronteiras logo que a separação com a União esteja consumada. "O que é crucial para o povo britânico, o que constituiu parte do seu voto no ano passado, é que quer assegurar que temos domínio das nossas fronteiras e da nossa imigração e é exactamente isso que temos de fazer quando sairmos da União Europeia," acrescentou.
Desta forma, segundo o The Guardian, a entrada e saída de território britânico por parte de cidadãos dos restantes 27 membros da União estaria assegurada durante uma fase de transição posterior ao momento de desvinculação da UE, aprazado para a primavera de 2019.
"Assim que tenhamos um acordo e qual a nova relação de futuro, será necessário haver um período de tempo em que as empresas e os governos ajustem as suas práticas, dependendo da natureza do acordo, um período de tempo durante o qual o acordo será implementado," afirmou May.
O Financial Times fala ainda em possível concessão dos britânicos às exigências do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que pede que o Reino Unido cumpra com os princípios basilares da União – incluindo em matérias como a imigração – durante o período de transição. Nomeadamente se o Reino Unido quiser manter-se no mercado único enquanto negoceia o acordo comercial com os actuais parceiros da União.
Ainda assim, a primeira-ministra não desiste do controlo das fronteiras logo que a separação com a União esteja consumada. "O que é crucial para o povo britânico, o que constituiu parte do seu voto no ano passado, é que quer assegurar que temos domínio das nossas fronteiras e da nossa imigração e é exactamente isso que temos de fazer quando sairmos da União Europeia," acrescentou.