O Governo prevê que as receitas fiscais aumentem 3,8% em 2008 para os 36,433 mil milhões de euros, sendo que as receitas dos impostos directos (IRC, IRS e outros) vão subir 3,9% e dos indirectos 3,8%. A facturação com o imposto sobre circulação regista a subida mais acentuada e as receitas com os produtos petrolíferos evidenciam a quebra mais significativa.

Em termos de percentagem do PIB, o OE 2008 diz que o peso das receitas fiscais vai registar um ligeiro decréscimo.

As receitas estimadas com o IRS e com o IRC devem aumentar 5,5% e 1,5%, respectivamente. O total que o Governo espera arrecadar com os impostos directos (que inclui uma outra rubrica de outros) é de 14,773 mil milhões de euros.

Os impostos indirectos continuam a representar o grosso da facturação do Estado, devendo o encaixe aumentar 3,8% para os 21,660 mil milhões de euros.

Nesta rubrica, o crescimento mais elevado regista-se no IUC/IC (impostos sobre a circulação dos automóveis), cujas receitas devem aumentar 26,1% para 111 milhões de euros.

As receitas do imposto do selo registam uma melhoria de 5,5%, o imposto sobre o tabaco deve crescer 7,9% e a facturação com o IVA deverá crescer 8% até aos 14,145 mil milhões de euros, a fatia de leão do lado das receitas.

Menos receitas deverão chegar dos impostos sobre produtos petrolíferos (ISP) que devem registar um decréscimo de 12,9% até 2,76 mil milhões de euros.

Também o ISV (imposto sobre veículos) deverá registar uma quebra de 5,4% para os 1,12 mil milhões de euros.