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Receitas da hotelaria descem 20,6% em Maio

Os proveitos totais da hotelaria portuguesa caíram 20,6%, em Maio, para 152,9 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). O número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros registou uma quebra de 15,3% para 3,2 milhões.

14 de Julho de 2009 às 11:26
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Os proveitos totais da hotelaria portuguesa caíram 20,6%, em Maio, para 152,9 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). O número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros registou uma quebra de 15,3% para 3,2 milhões.

Em Maio os principais indicadores da actividade turística registaram quebras, de acordo com os dados divulgados hoje pelo INE.

Os proveitos totais atingiram 152,9 milhões de euros e os de aposento 101,8 milhões, equivalendo a quebras homólogas de 20,6% e 21%, respectivamente.

O número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros licenciados caiu 15,3%, face ao mesmo mês do ano passado, para 3,2 milhões. Para esta redução contribuiu maioritariamente o comportamento dos não residentes, uma vez que o decréscimo dos residentes foi menos acentuado.

Os residentes originaram cerca de um milhão de dormidas, menos 7,8% do que em Maio de 2008. Os não residentes contribuíram com 2,2 milhões, o que corresponde a um decréscimo homólogo mais acentuado, de 18,3%.

Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Espanha, os Países Baixos, a Irlanda e a Itália, responsáveis no seu conjunto por mais de 70% das dormidas de não residentes.

O grupo dos principais mercados emissores revelou um desempenho muito negativo em comparação com o mês homólogo do ano anterior. O Reino Unido apresentou a maior quebra nas dormidas dos seus residentes (-27,2%), tendo os restantes mercados decrescido acima dos 10%, à excepção do mercado francês, cuja redução se situou nos 8,5%.

Por regiões de destino observa-se igualmente uma tendência de evolução negativa generalizada, com as três principais regiões turísticas a apresentarem os maiores decréscimos homólogos nas dormidas – cerca de 20% no Algarve e de quase 16% em Lisboa e na Madeira.

Em Maio de 2009 a taxa de ocupação-cama na hotelaria foi de 36,4%, bastante inferior à do mês homólogo (45,8%).

O rendimento médio por quarto foi de 26 euros, inferior ao de Maio de 2008 (35 euros).

O INE refere que estes resultados estão em linha com os dados recentemente divulgados pela Organização Mundial do Turismo (OMT) relativos ao movimento internacional de turistas no período de Janeiro a Abril de 2009, que apresenta um decréscimo homólogo de 8% em termos globais e de 10% para a Europa.

Segundo a OMT, prevê-se que esta tendência de evolução negativa se prolongue até ao

final de Junho, não só devido aos efeitos da crise económica mas também ao bom desempenho deste sector no primeiro semestre de 2008.

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