Notícia
"O destino do euro não está nas mãos da Grécia nem de Portugal"
Não são os problemas da Grécia ou de Portugal que, em última analise, podem condicionar o destino e a sobrevivência do euro, diz o FMI
- 7
- ...
Não são os problemas da Grécia ou de Portugal que, em última analise, podem condicionar o destino e a sobrevivência do euro, diz o FMI. “Não vejo riscos de maior para a Zona Euro vindos destes países”, afirmou hoje o sub-director do Departamento de Análise do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo Jorg Decressin, os Governos português e grego delinearem e estão a implementar “programas de saneamento das finanças públicas, pelo que não vejo riscos de maior para a Zona Euro vindos destes países”.
“O destino da Europa estará muito mais estreitamente relacionado com o que acontecer no resto do mundo do que com o que pode acontecer na Grécia e em Portugal”. Ainda assim o mesmo responsável, citado pela agência Bloomberg, disse ser necessário fazer uma “ressalva”. Lisboa e Atenas não são uma ameaça ao euro “desde que a situação na Grécia e em Portugal seja gerida de forma adequada, e é isso que esperamos que aconteça”.
Jorg Decressin falava no quadro da apresentação do novo “World Economic Outlook”, no qual o FMI adverte que Portugal está entre os quatro países do euro que têm de “rapidamente” fazer recuar os seus défices orçamentais para sossegarem os mercados financeiros internacionais.
A advertência surge depois de, na véspera, a instituição ter colocado Portugal, a seguir à Grécia, no topo da lista dos países com maior potencial para desestabilizar a Zona Euro, aumentando o nível de risco dos seus soberanos.
Segundo Jorg Decressin, os Governos português e grego delinearem e estão a implementar “programas de saneamento das finanças públicas, pelo que não vejo riscos de maior para a Zona Euro vindos destes países”.
Jorg Decressin falava no quadro da apresentação do novo “World Economic Outlook”, no qual o FMI adverte que Portugal está entre os quatro países do euro que têm de “rapidamente” fazer recuar os seus défices orçamentais para sossegarem os mercados financeiros internacionais.
A advertência surge depois de, na véspera, a instituição ter colocado Portugal, a seguir à Grécia, no topo da lista dos países com maior potencial para desestabilizar a Zona Euro, aumentando o nível de risco dos seus soberanos.