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Presidente de Espanha espera que o país se mantenha na Zona Euro

O presidente do Governo espanhol expressou hoje o seu desejo de que a Grécia continue a ser membro da Zona Euro, dizendo estar convencido de que o futuro na região "não será fácil".

Sergio Perez/Reuters
05 de Julho de 2015 às 14:36
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"A Grécia faz parte da União Europeia, assim como da Zona Euro e espero que assim se mantenha", afirmou Mariano Rajoy, no discurso de encerramento de um campus organizado pela Faes, um 'think tank' conservador.

 

O chefe do Governo recordou, como em outras ocasiões, que a Grécia beneficiou do apoio europeu e de ajudas financeiras representando 200 mil milhões de euros e insistiu na ideia de que "a Europa sempre foi solidária e assim vai continuar".

 

"Mas, o euro não é e não pode ser um clube 'à la carte', há normas e regras destinadas a garantir a sua sobrevivência", referiu, acrescentando que "o futuro não será fácil, qualquer que seja o resultado do referendo".

 

"Oxalá os cidadãos gregos acertem. A Grécia necessita de crescer e criar emprego e, para isso, tem de criar políticas" que concretizem esse objectivo, defendeu o governante que considerou ser o referendo de hoje uma demonstração de que " a demagogia acaba sempre por chocar com a realidade e são sempre os mais vulneráveis a pagá-la".

 

Para Mariano Rajoy, a solidariedade europeia é baseada na responsabilidade de todos e "sem a segunda a primeira não pode exercer-se".

 

"O que se passa na Grécia pode, sem dúvida, afectar a Espanha e outros países europeus. Mas bem menos que [afectaria] se não tivéssemos feito as reformas", realçou o político espanhol.

 

Por outro lado, o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, afirmou hoje ser "evidente" que a União Europeia não pode virar as costas à Grécia, independentemente do resultado do referendo.

 

Pedro Sánchez, que falava aos jornalistas em Zaragoza, na cerimónia de tomada de posse do presidente do Governo de Aragão, disse que hoje os cidadãos gregos têm a palavra, mas depois da votação, a União Europeia não pode voltar as costas à Grécia, mas tem de ajudar um povo que está a passar "mal" e que necessita do compromisso das instituições gregas e do conjunto da Europa.

 

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