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PMEs dominam panorama empresarial português

As 333 associações patronais existentes em Portugal movimentaram quase 175 milhões de euros (35 milhões de contos) e as confederações mais de 22 milhões de euros (4,5 milhões de contos) em 1999,...

19 de Fevereiro de 2001 às 12:44
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As 333 associações patronais existentes em Portugal movimentaram quase 175 milhões de euros (35 milhões de contos) e as confederações mais de 22 milhões de euros (4,5 milhões de contos) em 1999, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os resultados provisórios apurados pelo INE, a maioria das organizações patronais está localizada nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (204) e do Norte (102).

As empresas com menos de dez pessoas ao serviço representam cerca de 79,2% do número total de empresas filiadas nas associações patronais. Para tal, contribuíram as empresas com actividade principal no comércio por grosso ou a retalho que representam cerca de 30% do total.

Quanto aos custos suportados pelas organizações patronais, os «fornecimentos e serviços externos» representaram cerca de 95 milhões de euros (19 milhões de contos) e os gastos com participações em feiras ou exposições ultrapassaram os 1,5 milhões de euros (300 mil contos).

Nos ganhos das organizações patronais, destacam-se os subsídios à exploração, que ascenderam em 1999 a 45 milhões de euros (9,1 milhões de contos).

As acções de formação profissional, a edição de publicações, realização de congressos e exposições continuam a ser as principais actividades desenvolvidas pelas organizações patronais.

Em 1999, a maior parte das acções de formação forma promovidas por organizações patronais dos sectores financeiro, com 23% das acções, e comércio e transportes, com 26%.

Mais de metade destas acções de formação foram financiadas através de verbas do Fundo Social Europeu. Apenas 24,5% das acções foram realizadas com fundos próprios das organizações.

O número de associados nas organizações patronais aumentou 10,8% entre 1998 e 1999, com principal destaque para a região de Lisboa e Vale do Tejo que registou um aumento de 20 mil associados.

O número de associados em algumas organizações diminuiu face ao ano de 1998, com a região Norte a registar menos 819 associados, o Alentejo menos 364 e o Centro menos 99.

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