Pires de Lima entende que este é um Orçamento «realista e pragmático», acredita que o combate à fraude e evasão fiscal vão permitir angariar as receitas orçamentadas e apela à compreensão dos sindicatos na hora da negociação dos aumentos salariais.

O vice-presidente do Partido Popular (PP) entende que este orçamento se destaca pelo realismo e pragmatismo, afirma que este orçamento «assume o estado em que o actual Governo recebeu o país, e que não vive de fantasias», segundo declarações daquele responsável ao Negocios.pt.

Considera o orçamento mais «justo e equitativo» para com aqueles que são mais pobres ou vivem com maiores dificuldades.

No que diz respeito às estimativas de receitas de IVA afirma que «basta a economia crescer dentro dos parâmetros estabelecidos no Orçamento» para que estas se concretizem. Acerca do IRS, salienta que «o Estado tudo está a fazer para combater a fraude e evasão fiscal logo, espera obter resultados».

Sobre a enunciada redução do crescimento das despesas correntes dos 9% este ano para os 3,8% em 2003, classifica o OE de «ambicioso» e afirma que «o Estado tudo está a fazer para retirar o peso burocrático que representa para os portugueses».

Ao nível das despesas com pessoal, que deverão aumentar 3,6% contra os 7,5% deste ano, também classifica o objectivo de «ambicioso», entendendo o corte como primordial e argumenta que, «caso assim não seja, o Estado nunca mais se reforma». Considera que o OE 2003 espelha já algumas das reformas de que os Ministérios vão ser alvo».