As reservas de combustíveis destilados dos EUA aumentaram em 1,9 milhões de barris na semana passada, anunciou hoje o Departamento de Energia. Os «stocks» de crude, por sua vez, deslizaram em três milhões de barris, mais do que o previsto pelos analistas.

O barril de «brent», a negociar em Londres, apreciava 1,35% para os 43,70 dólares o barril, enquanto o crude, em Nova Iorque, valorizava 1,4% para os 46,30 dólares.

A redução das importações de crude na última semana fez com que os inventários dos EUA baixassem, tendência que tinha sido antecipada pelos analistas contactados pela Bloomberg. Os números adiantados pelos especialistas, de uma queda de 1,9 milhões de barris, ficaram aquém do resultado oficial de três milhões de barris.

No que toca ao aumento dos combustíveis destilados, os dados também surpreenderam os analistas, que previam um aumento de 900 mil barris. Esta subida dos "stocks" de destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento, assume particular relevância numa semana em que as previsões de queda das temperaturas na costa leste dos EUA impulsionaram as cotações do crude e do "brent".

As reservas de gasolina subiram em um milhão de barris, anunciou ainda o Departamento de Energia.

OPEP mantém reunião para 30 de Janeiro

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) confirmou hoje que irá reunir no dia 30 de Janeiro para debater alterações às quotas de produção, rejeitando o pedido feito pelas autoridades iraquianas para adiar o encontro.

O Iraque pretendia o adiamento da reunião uma vez que a data marcada coincide com as eleições no país. No encontro a OPEP poderá anunciar uma nova redução nos níveis de produção, adiantou ontem o ministro do Petróleo da Venezuela.